terça-feira, maio 18, 2004

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Resposta a comentário em forma de post

Devido à dimensão da minha resposta aos comentários do meu estimado leitor Real, esta teve de se tornar num comentário-post. Aqui vai:

Caro Real,

Começando pelo teu 2º ponto, tu próprio dás a resposta. Portanto, desculpar-me-ás mas se há ausência de "boa-fé" é da tua parte. Além do mais, julgo ser óbvia a eloquência retórica de Louça, muito embora seja injusto não dar relevo algum a outros bons intervenientes parlamentares do BE (Luís Fazenda sim, mas ainda João Teixeira Lopes e Joana Amaral Dias, por exemplo). A propósito, ía falar dos muitos deputados do PS que nunca ouvi, não sabendo, por isso, se além de se levantarem na altura do voto saberão dizer alguma coisa sobre o que quer que seja... Mas isso é que seria ausência de "boa-fé", por isso não falarei dessa questão. Mais, a eficácia do BE não se reduz às intervenções parlamentares, mas implica todo um trabalho de backstage, eventos e acções, na rua, nas cidades, nas escolas, etc.

[Atenção! Quanto à substância da perspectiva política do BE, discordo numa elevadíssima percentagem. A questão é a eficácia, o carácter certeiro, a inovação temática e discursiva e a criatividade imaginativa. Uma boa estratégia de comunicação política, onde o PS tem falhado tanto... oh meu Deus...]

Quanto ao teu 1º ponto, também não há ausência de "boa-fé", pela simples razão que não digo, em lado algum, que o comprometimento partidário seja mau. Que seja "menos sério ou menos rigoroso". Essa foi, uma vez mais, a tua leitura. O que te direi é que, por definição, é mais subjectivo porque mais engajado. Isso não só não é mau, como é, obviamente, necessário. Porém, é diferente de uma leitura de maior objectividade, e de equidistância em relação aos partidos que, em concreto a minha análise no post em apreço, julgo revelar.

Chega este pano para as mangas?

Um abraço

WR

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