sexta-feira, junho 29, 2007

La distinction - what´s up Joe?

O filme que agora está em exibição em terras lusas e que tem como protagonistas Mega Ferreira e um senhor que responde pelo ajustado nome de Joe Berardo, tem um argumento há muitos anos escrito por Pierre Bourdieu. Vão ler que está lá tudo.

quarta-feira, junho 27, 2007

Lá ao fundo do túnel vejo tudo negrão

O IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico) que como toda a gente sabe foi criado em 1972 para promover habitação social em Lisboa deve ser extinto.

A EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) é a empresa de abastecimento de água a Lisboa. Essa não pode ser extinta.

E a EPAL (Empresa Portuguesa das Águas Livres) que, de facto, é a empresa que abastece de água a cidade Lisboa? Deve também ser extinta?

E a propósito, Lisboa, é a capital de que país?

E Portugal, fica exactamente em que continente?

Aeroportos dentro das cidades

São Paulo


















Luanda


















Kinshasa

















Maputo


















Lisboa

segunda-feira, junho 25, 2007

Um Portugal Pequenino

É certo que a vida é, por vezes, madrasta. Mas quem assim destila tanto ódio nas coisas que por vezes se lêem em alguns blogues não é apenas (a)filhado, só pode ser mesmo filho de uma vida desgraçada.

Oficial e árbitro

Estava a ir muito bem no discurso até ao momento em que resolveu dizer que não tem uma explicação para o motivo porque ama a sua esposa. Estragou tudo.

sexta-feira, junho 22, 2007

A lógica da estupidez

1. A luta dos pequenos comerciantes urbanos contra a abertura das grandes superfícies comerciais aos domingos apenas é contrária aos interesses dos consumidores e da criação de riqueza no país. Os próprios nada ganham com tal ideia. Aliás, quando questionados sobre a hipótese de abrirem as suas lojas ao domingo, se as grandes superfícies encerrassem, respondem invariavelmente que não. Então, para que serve esta luta se eles próprios não estão dispostos a usufruir dos seus resultados? Este é um daqueles exemplos da lógica da estupidez como diria Cipolla, frequentemente citado no blogue Canhoto. Com tal ideia todos perdem, ninguém ganha.

2. O desafio do pequeno comércio é a aposta na diferenciação, na qualidade, na inovação e nos nichos de mercado. Jamais o pequeno comércio pode pretender concorrer com a grande superfície na lógica das economias de escala e da competitividade baseada na vantagem custo, como é evidente. Não é preciso ser-se um grande empresário para perceber isso. Mesmo as pequenas mercearias de bairro que o perceberam não só não se queixam como são pequenos negócios de elevada rentabilidade.

Aeroportos europeus

Madrid












Barcelona












Amsterdam












Frankfurt












Paris












Lisboa

quarta-feira, junho 20, 2007

Ainda as bicicletas

Uma das conquistas da modernidade é o banho pela manhã e antes de um dia de trabalho e sociabilidade. Quem defende a bicicleta como meio de deslocação para o trabalho deveria ser proibido do contacto social após tal viagem. É uma questão de higiene pública!

Uma ideia para Lisboa? O que é isso?

Quando Ana Lourenço, no final do debate na SIC-N sobre as eleições para a CML, pede a Fernando Negrão uma ideia para Lisboa, o candidato primeiro espanta-se, depois hesita e finalmente lá lhe saiu qualquer coisa mais ou menos atabalhoada. Mas que raio de ideia esta de se pedir uma ideia para Lisboa a quem se candidata a Presidente da Câmara!

Bicicletas

1- Helena Roseta quer bicicletas a circular em Lisboa porque em Paris andava de bicicleta pela cidade. Há quanto tempo arqª.? Pois, só se esqueceu de dizer que isso foi há cerca de quarenta anos...

2- Sá Fernandes ontem foi de bicicleta do Campo Grande até à Av. da República e pelo que deu a entender teve enormes dificuldades para enfrentar o trânsito de automóveis. Ficamos a aguardar que após as eleições o agora candidato vá diariamente para a Câmara de bicicleta, se entretanto não for atropelado caso insista em andar de bicicleta pela Av. da República.

Afinal, qual o papel de Helena Roseta?

Quando Helena Roseta diz que Lisboa precisa de estabilidade e que as divergências entre o PS e o PSD demonstradas num debate esta noite na SIC-N foram uma amostra da instabilidade que seria uma Câmara PS com uma Assembleia Municipal PSD, o que está a sugerir aos eleitores como solução de voto? Uma solução de "estabilidade", isto é, uma Câmara do mesmo partido da Assembleia Municipal?

terça-feira, junho 19, 2007

Filosofia da não-inscrição

Será deformação profissional mas custa-me imenso tomar como bom um discurso generalista sobre os portugueses. Não acho que exista qualquer identidade nacional, no sentido da "identidade dos portugueses". Ou melhor, os seus atributos contar-se-iam pelos dedos de uma mão, o que é manifestamente pouco para constituir uma identidade. A alma portuguesa, a cultura nacional, um espírito nacional, tudo isso me parece bom para a mesa do café e nada mais. Não acho nada que Jorge Sampaio reflicta qualquer "não-inscrição" nacional. Jorge Sampaio é o que é, e foi o PR que foi, porque ele próprio é assim. A sua identidade pessoal e a sua personalidade não são extensíveis à generalidade de um cidadão nacional ou uma cultura nacional. O mesmo no que se refere à relação com a morte. Haverá modos distintos de relação com a morte, resultantes até de ambientes culturais regionais, ou mesmo identidades regionais, ainda que matizadas pelas diferenças identitárias intra-regionais de outras naturezas. Agora que haja um modo nacional de nos relacionarmos com a morte por "não-inscrição", não me parece. É certo que historicamente há razões que condicionam uma parte dos portugueses a uma determinada relação particular com a morte. Dou isso de barato. Se uma tal leitura poderá possuir uma réstia de correspondência empírica com a realidade do país fechado ao mundo de outrora, os últimos trinta anos introduziram uma razoável diversidade na sociedade portuguesa e a abertura ao mundo por via da circulação das pessoas e da informação, reduz ao mínimo, ou melhor, impossibilita um tal "uniformismo" cultural.

Ainda a Portela + 1

Os defensores da solução Portela + 1 ao invés da construção de um novo aeroporto fora da cidade de Lisboa, das duas uma. Ou não conhecem a zona norte da cidade e as zonas contíguas na mesma direcção, ou acham bem que um aeroporto se localize praticamente no centro de uma cidade, como sucederia dentro de alguns anos, caso o actual aeroporto ali permanecesse.

segunda-feira, junho 18, 2007

Lisboa como distrito urbano de uma região

A ideia de criar distritos urbanos dentro da cidade de Lisboa, para a sua governação, é uma ideia antiga e que contribui para resolver parte dos problemas que uma ancilosada delimitação administrativa das freguesias impede de resolver. Mas o grande desafio hoje é estabelecer um sistema de governação que permita gerir a cidade, ela própria, como um distrito urbano de uma região muito mais vasta. É por aí que os problemas de governação de Lisboa se devem colocar, bem assim como os problemas da sua competitividade territorial no contexto ibérico, europeu e mundial.

Política de alcova?

Meter a política no meio dos lençóis nunca deu bons resultados. Mas meter os antigos lençóis no meio da disputa de poder dentro do mesmo partido ainda me parece pior.

Da série "Morde aqui a ver se eu deixo"

A defesa da solução "Portela mais um" por parte da Associação Comercial do Porto é muito engraçada. Sobretudo, porque aquela solução implica a não edificação de uma cidade aeroportuária na região de Lisboa que contribui decisivamente para a criação de condições de competitividade territorial dessa região.

sábado, junho 16, 2007

Reality and its discontents

Já que há quem combata a modernidade capitalista e a globalização, eu vou combater o renascimento e a revolução francesa. Com um pouco de sorte ainda acabo a bater com um pau numa pedra e a descobrir o fogo.

terça-feira, junho 12, 2007

Os cidadãos, as bicicletas e o poder

1. António Costa terá descido de bicicleta do Príncipe Real até ao Cais do Sodré. Marcelo Rebelo de Sousa comentou, com razão: "isso também eu. Agora, eu queria era vê-lo subir de bicicleta do Cais do Sodré até ao Princípe Real."

2. MRS tem razão. Querer fazer de Lisboa uma cidade "ciclável" é um disparate de meia dúzia de artistas que se têm mobilizado para esse efeito porque vêem isso noutras cidades inteiramente planas. Nessas cidades funciona. Importar a ideia para Lisboa é um disparate. São disparates destes que têm consequências no modo como tem sido gerido o orçamento camarário.

3. Exemplo: Há uma via para bicicletas que vai sensivelmente do meu local de residência para o meu local de trabalho. Faço paralelamente todos os dias esse percurso de carro. Nunca vi um único ciclista utilizá-la. Ou melhor, por uma vez vi um. Era o meu colega que também é meu vizinho e que, por sinal, liderou o "movimento de cidadãos" para a construção dessa ciclovia.

4. Não gostaria de ver António Costa ceder a estes "movimentos de cidadãos".

Lendo os outros

Não quero uma Lisboa cheia de boas intenções, utópica, politicamente correcta, feita de um patusco conservadorismo esquerdista que impõe «mercearias» e «hortas» aos cidadãos.

Verdades Absolutas

Uma é que essa ideia de que o Leão é o Rei da Selva é um mito. Não há reinados absolutos. Outra é que o vodka é uma bebida para coronéis, não é, em absoluto, uma bebida para meninos.



(Via Arrastão)

terça-feira, junho 05, 2007

Eu hoje acordei assim... ©
















E assim ficarei nos próximos tempos. Boa praia !