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Politics after-hours
Está iniciada a campanha eleitoral do primeiro-ministro. Não sei se também a do seu partido e muito menos a do seu parceiro de coligação. Há vários sinais disso mesmo. Desbloquearam-se financiamentos congelados para pagar despesas de investigação feitas desde 2002! Aumentaram-se os valores das reformas (em 12 euros! Já só faltam 88 euros para a convergência com o salário mínimo em 2007)...
Neste capitulo o primeiro-ministro começou a contar com inestimáveis ajudas para a sua campanha. O nobel escritor nacional aceitou o convite para o almoço de desagravo [relembro o que aqui escrevi a esse propósito]. Não sei o que disto pensará o seu parceiro de coligação mas, certamente, não me parece que tenha apreciado a ideia...
Ouro sobre azul: JMF em editorial no público extremou posições quanto à relação da Nação com a Invasão do Iraque, mesmo como que a dizer: "vejam como é moderada a postura do nosso primeiro-ministro quanto ao Iraque".
Namoro ao voto que pode vir do centro-esquerda. Fé aos que acreditam na bondade das suas promessas de repor a justiça social depois de arrumar a casa. Piscar de olho à inteligentsia com o pagamento de dívidas aos laboratórios científicos, com dois anos de atraso, e declaração de intenções quanto à excelência científica (desde que hiperbolicamente prolixa...). Profissão de fé na democraticidade cultural, independentemente das orientações religiosas, ou outras, dos escritores...
Vai bem, vai bem. Não está a correr nada mal a campanha. Só não se percebe o que é feito do líder do outro partido do governo? Terá levado um "arreda-te que me estás a estorvar o esquema"?
Morreu François Ascher
Há 15 anos
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