A oposição de uma estratégia neo-liberal, representada pelo ministro Campos e Cunha, ao investimento público, não possui qualquer relação com a opção pelo paradigma do betão em detrimento do paradigma do conhecimento contido na Agenda de Lisboa e, supostamente, orientador fundamental das politicas europeias deste início de século. Pela simples razão que a Estratégia de Lisboa e o seu paradigma do conhecimento não dispensam o investimento público, embora não orientado para o betão. Mas compreende-se que um ministro das obras públicas defenda o investimento em obras públicas (como a OTA e o TGV), caso contrário a sua pasta seria uma pasta vazia.
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