De todas as corporações deste país, há uma particularmente sensível, os jornalistas. Uma corporação de reacções epidérmicas à minima crítica. Chego a pensar que alguns jornalistas acreditam serem seres que pairam superiormente sobre a própria democracia, como se tivessem sido eles os gregos fundadores. Como se fossem eles os seus predistinados e exclusivos guardiães do templo da crítica que, por isso, tudo e todos podem criticar mas que simultaneamente se consideram impassíveis de qualquer crítica. Seres que parecem julgar-se iluminados e proprietários exclusivos da verdade e do saber. Oh deuses que assim o sois, guardai para os pobres mortais uma réstea mínima que seja dessa vossa sublime perfeição.
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