Vital Moreira enumera dez casos de má pronunciação das palavras em "lisboetês". Mas podia enumerar mil, sendo os erros sempre dois. Os alfacinhas pronunciam como "ch" a junção de dois "esses" ou do "s" com o "c". Por isso aqui deixo dois contributos diferenciados para o "
dicionário da pronúncia lisboeta". Estes frequentemente usados, entre outros, pelo professor que examina em palestra dominical, entre muitas coisas, também o mau uso da língua nacional, inclusive por parte de ministros. Trata-se do "chô tôr" em lugar do "senhor doutor".
5 comentários:
"'tá bem!"
O "lisboetês" difunde-se, com a força dos canais de televisão.
Praticamente toda a emissão é feita a partir de Lisboa e arredores (Queluz e Carnaxide).
Virgem, na língua, só mesmo o Monte, em Gaia.
Nem damos conta destes factos... tal não é a nossa embriaguez olisiponense.
já o disse no insurgente, repito-o aqui [contributo ao "A superioridade moral dos blogs com comentários"]: se a pronúncia fosse popular (alfacinha), se fosse alentejana, madeirense ou transmontana, os bem-pensantes não se preocupariam em denunciá-la, seria "o direito à diferença" pós-moderno ou os "cantos e falares do Povo" moderno.
E se fosse alfacinha? Adorariam...
fala-se mal na tv? sim. Mas não é disso que se trata
(há uns meses o Prof VM criticava a pronúncia "bem" de membros do governo anterior - repito, se fosse pronúncia "popular" ...)
agora vou ali falar um bocado, na minha conspuracada pronúncia, lisboeta com laivos de branco de maputo (será que tenho a dignidade para falar aí?)
conspuracada não é defeito de sotaque ... foi mesmo gralha
Apoiado! Porra! (isto é do norte, carago!)
Fôda-se. Já estou preocupado com tantos artigos (sim recuso-me a escrever "posts") sobre um neologismo que agora vejo com frequência inusitada na internet - o chamado "lisboetês" -. Falem em português, caralho! E ponham mas é esses meninos ( meninas) da élite burguesa (que andam em colégios internacionais a aprender a deturpar a pronúncia) na escola primária do bairro, a falar em condições com todos os erres e esses. Mas a culpa é desta cambada de políticos que só se preocupam em mudar as administrações das empresas públicas sempre que muda o ministro, em vez de fazer alguma coisa pela língua portuguesa e pela educação. No entanto, como temos uma "democracia" e o Governo é do povo, no fundo o mal é deste que não sabe pronunciar ...
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