quinta-feira, julho 15, 2004

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Coerência para que te quero eu?

O PR está cada vez melhor, no que toca a coerência, como bem observa o Daniel Oliveira. A coisa está a atingir um estado tal que eu sugeria um exame neurológico urgente. É fundamental certificarmo-nos das capacidades intelectuais dos mais altos dignatários da Nação, digo eu...

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Não considero que fosse exigível este acto de Pacheco Pereira, na medida em que o lugar de embaixador na UNESCO não é um lugar dependente de governos. Sendo um lugar político, não é partidário e muito menos na dependência da tendência no poder dentro de um partido. Julgo eu, salvo opinião mais bem informada. Em todo o caso, a ser verdadeira a notícia, não deixo de tirar o chapéu a JPP, pela sua coerência, neste acto.

post-scriptum: Esta visto que não percebo nada disto. É evidente que o cargo em questão é um lugar dependente do governo. Porém, nenhum dos meus leitores foi capaz de me corrigir o erro...

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Mas coerência, coerência, são as declarações que José Barroso, ex-Durão, vem fazendo em campanha em Bruxelas. Sobre os Estados Unidos, a guerra do Iraque, o Pacto de Estabilidade. Sim senhor. O que dizem disto aqueles que se colocaram firmemente ao seu lado naquelas matérias? Seguem a mesma linha de coerência? E se vamos ter um governo coerente com o anterior, vai haver conflitos com o novo Presidente da Comissão Europeia, em relação a questões-chave como aquelas? Ou, em coerência com a incoerência, também vão ser incoerentes e assim colocar o incoerente PR perante um sério problema de coerências?

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