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(Caspar David Friedrich, Manhã, 1774-1840)
Poemário
DO DIA À NOITE
(versão da Dalia Ravikovitch)
Acordo com o lume dos pássaros nas ramagens, mais tarde oiço as vozes das crianças lançadas no átrio da escola. A dália encarnada afugenta o sonho, a luz que amanhece nos rochedos desperta o fumo das manhãs. Saboreio o pomo dos dias, mas nada sei da linha ténue que os separa, entre o rumor e o frio.
A bruma dos pássaros perde-se na ferida da noite, desponta no silêncio que augura o fim e o ínício.
(ANTÓNIO FERREIRA, 1946)
O Comboio de Lúcifer
Morreu François Ascher
Há 15 anos
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