O que está em questão não é nenhuma campanha contra o crucifixo, ou a cruz, qualquer que ela seja. Que nos importa que o ateu, ou o católico, resolva ter um crucifixo no quarto, ou dele fazer o que entender? O que está em questão não é a presença de um símbolo da história que pode constar de moedas, obras de arte, ou museus. O que está em questão - e o que significa a presença do crucifixo nas salas de aulas - é a marca simbólica que funde religião e educação pública, logo, religião e Estado, tal como essa fusão existia no Estado Novo e que, supostamente, deveria ser considerada extinta, pelo menos após a aprovação da Constituição da República em 1976. É assim tão difícil de entender isto?
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