Eu digo, Caro dr., É uma senhora loura que hoje tem uma imagem de si verdadeiramente exuberante; outrora tinha outra auto-imagem: era exuberante e boa, hoje a idade e as rugas não perdoam e mancham-lhe o look de outrora em que arrebatava não um investigador, mas logo um Centro deles inteiro - a universidade inteira; Lisboa parava para a ver passar; era, é, uma mulher interessante, charmosa, manienta e quezilenta com os tugas que deverão gostar mais de ver a senhora de costas ou pelas costas; - e os saloios do burgo reconheciam-lhe um valor e uma competência que ela manifestamente não tinha, nem tem. Porquê??? charme feminino!! Jogo de sedução. Há mulheres que o fazem na perfeição. Não sejamos ingénuos.. O sufixo(boa/zona) fica só para o vasquinho/Dimple/3/murros e o barreto do público comentarem ao serão e na intimacy a três; convencida dos pés à cabeça; genéticamente arrogante; conceptualmente presunçosa, embora saiba umas coisas biográficas de EQ; mas tem um trauma que a violenta e frustra estruturalmente: não ter nascido homem, apesar de usar calças; é arrogante novamente; conhece Portugal pela rama; julga-se densa, filósofa, criadora de conceitos - e tudo esprimido dá umas banalidades para uns artigos de revista de letras. Depois tem as costas bem folgadas; olha para Portugal como se fosse uma turista nórdica que pisou o aeroporto e quer logo pisar em tapete vermelho; quer atenção, atenções, quer corte, reverência, precisa de ser (m)amada, estimada; co(i)tada em bolsa!! a circunstância de ter mexido em alguns materiais intelectuais de grande valia, vide EQ - criou nela um mecanismo auto-identificativo que tem, aliás, atordoado todos os queirozianos - mormente, ela - levando-a a supôr que sempre foi queiroziana, mesmo antes de nascer - tratando o autor do Conde de Abranhos por "tu"; a alienação cultural faz isto às pessoas. A dada altura, fica-se com a sensação que ela é o EQ; que viveu no séc. XIX; ou então é o próprio Eça que (re)encarnou na senhora e hoje passeia-se ante o país formal que a venera (injustamente). E o culpado(s) de toda essa inflação de méritos, desproporção de atitudes, comportamentos e vénias (institucionais) sabe quem são??? precisamente, o país político que a corteja, que a ampara, que a promove neste país bacoco de sampaios que quando falam só se tornam compreensivos quando discursam em inglês, que - para alguns, é uma espécie de "português de fora". E todos esses actores, se enredam num jogo auto-reflexivo de espelhos partidos, lascados e com imenso narcisismo à mistura - mitigando o país político (que venera) e o país intelectual (que julga que pensa, vide a srª drª Mónica) e se julga o dono do templo do saber. Só que atenção: não se trata de um saber que conduza à sabedoria - mas um saber projectivo, perene, vaidoso, pessoal, prepotente - que remete para ódios de estimação identitários que nos faziam sentir melhor se Portugal - com 8 séc. de história - dispensasse esses anexos da cultura estrangeirada que só retocam, lapidam, coloram - mas nada criam verdadeiramente nada de raiz. A essa luz a srª Mónica está para o drº Sampaio - de quem Marcelo um dia dissera que só se tornava entendível quando lia algum papel ( e eu duvido) - como este está para ela. Um reencontro de dois espelhos quebrados tentando dizer à humanidade: espelho meu, espelho meu - haverá alguém mais talentoso do que eu/nós?! E a imagem que Deus lhes devolve através desse espelho rachado é tão plural que fica em narrativa aberta, e que eu poderia aqui traduzir no seguinte: eu - da drª Mónica - gostaria apenas de passar uma tarde aqui há 30 anos atrás, mas não era certamente para discutir teoria da literatura nem as causas profundas da pobreza, que, no seu caso - radicam mais no seu espírito que ficou molestado e alienado por levar uma vida tentando ser quem não é. Pois eu também ficaria tontinho se quisesse ser o Eça e descobrisse que andei meio séc. fazendo um role playing. Afinal, quem é a drª Mónica? ninguém sabe. Nem ela! O único que sabe algo, é o sr- dr. Sampaio - mas esse tem um problema: em português não se entende; e em inglês só o ouvem no estrangeiro.O que vai dar ao mesmo.. E como está de saída - acho que já não terá importância, reflexo do lugar que fez ao longo destes 10 anos. Um pesadelo. Uma pastilha melhoral: nem faz bem nem faz mal... O que diria a drª Mónica dele há uns anos, também ninguém sabe. São ambos estrangeiros, e só par hazard atracaram num país que por acaso se chama Portugal e os acolheu. Afinal, à questão - quem é a drª Mónica - devemos, agora, cumular uma outra: quem é o dr. Sampaio? E as estas deveremos, talvez, aduzir uma terceira: que Portugal é este que tem paciência de jo para aturar estes "alt(iv)os criadores da cultura lusa cuja relação com o saber e as letras é um pouco como a do Eusébio pelas declarações em ingês. As quais se entendem melhor do que qdo sampaio discursa em portugês.
Por tudo isso, e muito mais, Portugal só pode ser um país de alma grande.Em Espanha, provavelmente, jamais teriam futuro.
1 comentário:
Eu digo, Caro dr.,
É uma senhora loura que hoje tem uma imagem de si verdadeiramente exuberante; outrora tinha outra auto-imagem: era exuberante e boa, hoje a idade e as rugas não perdoam e mancham-lhe o look de outrora em que arrebatava não um investigador, mas logo um Centro deles inteiro - a universidade inteira; Lisboa parava para a ver passar; era, é, uma mulher interessante, charmosa, manienta e quezilenta com os tugas que deverão gostar mais de ver a senhora de costas ou pelas costas; - e os saloios do burgo reconheciam-lhe um valor e uma competência que ela manifestamente não tinha, nem tem. Porquê??? charme feminino!! Jogo de sedução. Há mulheres que o fazem na perfeição. Não sejamos ingénuos.. O sufixo(boa/zona) fica só para o vasquinho/Dimple/3/murros e o barreto do público comentarem ao serão e na intimacy a três; convencida dos pés à cabeça; genéticamente arrogante; conceptualmente presunçosa, embora saiba umas coisas biográficas de EQ; mas tem um trauma que a violenta e frustra estruturalmente: não ter nascido homem, apesar de usar calças; é arrogante novamente; conhece Portugal pela rama; julga-se densa, filósofa, criadora de conceitos - e tudo esprimido dá umas banalidades para uns artigos de revista de letras. Depois tem as costas bem folgadas; olha para Portugal como se fosse uma turista nórdica que pisou o aeroporto e quer logo pisar em tapete vermelho; quer atenção, atenções, quer corte, reverência, precisa de ser (m)amada, estimada; co(i)tada em bolsa!! a circunstância de ter mexido em alguns materiais intelectuais de grande valia, vide EQ - criou nela um mecanismo auto-identificativo que tem, aliás, atordoado todos os queirozianos - mormente, ela - levando-a a supôr que sempre foi queiroziana, mesmo antes de nascer - tratando o autor do Conde de Abranhos por "tu"; a alienação cultural faz isto às pessoas. A dada altura, fica-se com a sensação que ela é o EQ; que viveu no séc. XIX; ou então é o próprio Eça que (re)encarnou na senhora e hoje passeia-se ante o país formal que a venera (injustamente). E o culpado(s) de toda essa inflação de méritos, desproporção de atitudes, comportamentos e vénias (institucionais) sabe quem são??? precisamente, o país político que a corteja, que a ampara, que a promove neste país bacoco de sampaios que quando falam só se tornam compreensivos quando discursam em inglês, que - para alguns, é uma espécie de "português de fora". E todos esses actores, se enredam num jogo auto-reflexivo de espelhos partidos, lascados e com imenso narcisismo à mistura - mitigando o país político (que venera) e o país intelectual (que julga que pensa, vide a srª drª Mónica) e se julga o dono do templo do saber. Só que atenção: não se trata de um saber que conduza à sabedoria - mas um saber projectivo, perene, vaidoso, pessoal, prepotente - que remete para ódios de estimação identitários que nos faziam sentir melhor se Portugal - com 8 séc. de história - dispensasse esses anexos da cultura estrangeirada que só retocam, lapidam, coloram - mas nada criam verdadeiramente nada de raiz. A essa luz a srª Mónica está para o drº Sampaio - de quem Marcelo um dia dissera que só se tornava entendível quando lia algum papel ( e eu duvido) - como este está para ela. Um reencontro de dois espelhos quebrados tentando dizer à humanidade: espelho meu, espelho meu - haverá alguém mais talentoso do que eu/nós?! E a imagem que Deus lhes devolve através desse espelho rachado é tão plural que fica em narrativa aberta, e que eu poderia aqui traduzir no seguinte: eu - da drª Mónica - gostaria apenas de passar uma tarde aqui há 30 anos atrás, mas não era certamente para discutir teoria da literatura nem as causas profundas da pobreza, que, no seu caso - radicam mais no seu espírito que ficou molestado e alienado por levar uma vida tentando ser quem não é. Pois eu também ficaria tontinho se quisesse ser o Eça e descobrisse que andei meio séc. fazendo um role playing. Afinal, quem é a drª Mónica? ninguém sabe. Nem ela! O único que sabe algo, é o sr- dr. Sampaio - mas esse tem um problema: em português não se entende; e em inglês só o ouvem no estrangeiro.O que vai dar ao mesmo.. E como está de saída - acho que já não terá importância, reflexo do lugar que fez ao longo destes 10 anos. Um pesadelo. Uma pastilha melhoral: nem faz bem nem faz mal... O que diria a drª Mónica dele há uns anos, também ninguém sabe. São ambos estrangeiros, e só par hazard atracaram num país que por acaso se chama Portugal e os acolheu. Afinal, à questão - quem é a drª Mónica - devemos, agora, cumular uma outra: quem é o dr. Sampaio? E as estas deveremos, talvez, aduzir uma terceira: que Portugal é este que tem paciência de jo para aturar estes "alt(iv)os criadores da cultura lusa cuja relação com o saber e as letras é um pouco como a do Eusébio pelas declarações em ingês. As quais se entendem melhor do que qdo sampaio discursa em portugês.
Por tudo isso, e muito mais, Portugal só pode ser um país de alma grande.Em Espanha, provavelmente, jamais teriam futuro.
best regards
Macroscopio
Enviar um comentário