Não serão as pontes, os túneis, o alargamento do IC19, as taxas penalizadoras da entrada na cidade, ou as multas de estacionamento que irão reduzir o fluxo de automóveis ao centro da metrópole de Lisboa. Só o investimento na criação de economia geradora de empresas que criam efectivamente emprego nos concelhos periféricos à cidade de Lisboa, permitiria inverter o quadro actual de irracionalidade económica, urbanística, ambiental e de qualidade de vida. Mas isso exigiria algo que o actual quadro administrativo territorial do país não dispõe. Um governo metropolitano de Lisboa. Não inoperante como as juntas metropolitanas actuais, mas sujeito a escrutínio e com responsabilidades de planeamento e gestão territorial, sujeitas a avaliação. Eis um caso em que um acréscimo de despesa pública seria largamente compensado por ganhos de produtividade do trabalho e de rendibilidade da economia da capital do país e, logo, do próprio país.
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