Houve quem afirmasse que esta campanha eleitoral elevou a fasquia da qualidade, tomando como exemplo o caso de Lisboa. Pelo curriculum dos candidatos em contenda e nível técnico dos debates. Não vou contrariar essa ideia, ainda que não seja inteiramente líquido que os discursos, na sua generalidade, tenham descolado em absoluto do autarca português de primeira geração. Quando muito configuram o autarca de segunda geração, de transição, portanto, para o que se exigirá ao autarca de terceira geração. Ainda assim deve registar-se o facto da presença de Marques Mendes, Louçã, Ribeiro e Castro e Jorge Coelho, ter permanentemente feito marcha a ré nesse crescendo de qualidade rumo a uma outra lógica de exercício da política local territorializada. Do mesmo modo que considero de justiça registar que Maria José Nogueira Pinto protagonizou, pelo conteúdo objectivo das suas propostas, a candidatura que melhor interpretou o papel que se exigirá a uma terceira geração de autarcas do país.
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