Com a devida consideração pelo
João Tunes, não posso deixar de registar aqui o quão barato vende demagogia ao publicar uma cópia digitalizada do despacho do ministro da justiça em que nomeia uma assessora para a manutenção dos conteúdos da página oficial do ministério. Se o valor acrescentado para a qualidade da justiça e da cidadania, bem como para a eficácia e produtividade dos serviços públicos, vier a ser metade do que se regista, por exemplo, com
este serviço web das finanças, os 3254 euros (650 contos ilíquidos) de vencimento, para a manutenção daquele serviço, constituirão um mau exemplo de justiça remuneratória. "Bons empregos", na óptica do despesismo, do clientelismo e do amiguismo partidários, são empregos de assessores com vencimentos de valores muito superiores àquele, e de cuja competência para o cargo e produtividade para o Estado e os cidadãos, se pode dizer que são iguais a zero. É este o ponto em que a questão das remunerações dos assessores deve ser, quanto a mim, colocada.
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