sexta-feira, abril 22, 2005

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O HOMEM QUE MORDEU O CÃO

Lamentavelmente é o que continua a ser notícia. Chamo, por isso a atenção aos senhores jornalistas e aos senhores comentadores e analistas, na blogosfera e fora dela. Os primeiros, talvez para cumprirem o lema da sua profissão e os segundos para obedecerem a um "não me comprometas", deixam passar em claro a notícia de que uma jornalista, graças à cobertura do poder que lhe confere a sua função de jornalista e directora de um jornal, permitiu-se difamar a honra e dignidade de três cidadãos da mais alta responsabilidade política no país, tendo sido condenada em tribunal por esse facto. Com a mesma convicção com que todos defendemos a liberdade de expressão, de opinião e de imprensa, de que gozam particularmente os detentores do quarto poder, também deveríamos defender a reposição da verdade e a condenação pelo abuso daquela liberdade, por parte dos senhores jornalistas. Mas, inversamente, condena-se ao silêncio a reposição da verdade sobre a honra e dignidade daqueles que previamente foram condenados pelos "tribunais da opinião publicada".Como diria o comentário jornalístico de grande profundidade e assaz sagacidade dessa grande figura dos media nacionais, Manuela Moura Guedes: "É..."

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