HOJE ACORDEI ASSIM ™
De olhos fechados e a concordar com Oscar Wilde que "The true mystery of the world is the visible, not the invisible".
Morreu François Ascher
Há 15 anos
sábado, abril 30, 2005
quinta-feira, abril 28, 2005
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O COMPLEXO MERCADO DA BLOGOS
Consta por aí que os blogs vão passar a ser fonte de rendimento para os seus autores. No Fórum Comunitário somos pela transparência dos mercados e como não queremos que venham a comprar gato por lebre, divulgamos, desde já, a nossa cotação em Bolsa.
O COMPLEXO MERCADO DA BLOGOS
Consta por aí que os blogs vão passar a ser fonte de rendimento para os seus autores. No Fórum Comunitário somos pela transparência dos mercados e como não queremos que venham a comprar gato por lebre, divulgamos, desde já, a nossa cotação em Bolsa.
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O COMPLEXO MERCADO DA BLOGOS (CASO PRÁTICO)
Veja-se o que acontece ao Fórum Comunitário quando citado por outro blog. Se associarmos esta evidência empírica ao que consta por aí, em matéria de mercado da blogos, será fácil retirar ilações da parcimónia de muitos blogs em citarem alguns dos outros.
Legenda: na madrugada de quarta o FC foi linkado pelo Tugir. Obrigado Tugir (toma lá dois links que bem os mereces !).
Post-scriptum: Como é notório, as citações que agora passo a fazer do meu próprio blog são uma forma de ludibriar o mercado. Afinal, o mercado é um jogo. Certo?
O COMPLEXO MERCADO DA BLOGOS (CASO PRÁTICO)
Veja-se o que acontece ao Fórum Comunitário quando citado por outro blog. Se associarmos esta evidência empírica ao que consta por aí, em matéria de mercado da blogos, será fácil retirar ilações da parcimónia de muitos blogs em citarem alguns dos outros.
Legenda: na madrugada de quarta o FC foi linkado pelo Tugir. Obrigado Tugir (toma lá dois links que bem os mereces !).
Post-scriptum: Como é notório, as citações que agora passo a fazer do meu próprio blog são uma forma de ludibriar o mercado. Afinal, o mercado é um jogo. Certo?
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NÓS POR CÁ É MAIS CAFÉS E LOJAS DE ROUPA
Três conceitos são actualmente basilares ao desenvolvimento e à coesão económica e social, dizem por aí: Competitividade, inovação e governance. Conceitos que se aplicados a Portugal denunciam uma contradição nos termos. Sobre o primeiro a evidência é tal que não merece uma linha. Sobre o terceiro falaremos noutro momento. Sobre o segundo devemos, por um lado, regozijar-nos pelo sentido das mudanças de estratégia no CDS e no PSD. Vão ambas no mesmo sentido. Na tropa chama-se primeira forma. Se o tom anterior deu mau concerto, passemos à primeira música. Retoma-se o PSD em lugar do PPD e o CDS em lugar do PP. Tudo isto nos parece bem, tirando o facto de não haver novidade. Não é um passo em frente, mas dois atrás. Compreensível até, mas nada de inovação. Mas pior ainda é a replicação da antítese da inovação de que os portugueses comuns cidadãos são ímpares adeptos. Se alguém compra um carro, três vizinhos do mesmo prédio vão comprar um carro exactamente do mesmo modelo nos três meses seguintes. Se alguém resolve empresariar, abre um café ou uma loja de roupa. Nos três meses seguintes, na mesma rua, vão emergir três cafés ou três lojas de roupa. Aposto o que quiserem, quanto quiserem, que assim é. Está empiricamente provado. Ora, o que sucede com o PSD e o CDS? Se o PS varreu o PSD e o CDS colocando-se ao centro, o PSD e o CDS ao invés de reocuparem os seus lugares em busca de uma estratégia diferente, inovadora, não. Nada disso. Colocam-se exactamente no mesmo sítio, já congestionado pela maioria absoluta do PS: o centro. Inovação é criar novidade e fazer diferente. Coisa demasiado contrária à cultura nacional. Nós por cá é mais cafés e lojas de roupa.
NÓS POR CÁ É MAIS CAFÉS E LOJAS DE ROUPA
Três conceitos são actualmente basilares ao desenvolvimento e à coesão económica e social, dizem por aí: Competitividade, inovação e governance. Conceitos que se aplicados a Portugal denunciam uma contradição nos termos. Sobre o primeiro a evidência é tal que não merece uma linha. Sobre o terceiro falaremos noutro momento. Sobre o segundo devemos, por um lado, regozijar-nos pelo sentido das mudanças de estratégia no CDS e no PSD. Vão ambas no mesmo sentido. Na tropa chama-se primeira forma. Se o tom anterior deu mau concerto, passemos à primeira música. Retoma-se o PSD em lugar do PPD e o CDS em lugar do PP. Tudo isto nos parece bem, tirando o facto de não haver novidade. Não é um passo em frente, mas dois atrás. Compreensível até, mas nada de inovação. Mas pior ainda é a replicação da antítese da inovação de que os portugueses comuns cidadãos são ímpares adeptos. Se alguém compra um carro, três vizinhos do mesmo prédio vão comprar um carro exactamente do mesmo modelo nos três meses seguintes. Se alguém resolve empresariar, abre um café ou uma loja de roupa. Nos três meses seguintes, na mesma rua, vão emergir três cafés ou três lojas de roupa. Aposto o que quiserem, quanto quiserem, que assim é. Está empiricamente provado. Ora, o que sucede com o PSD e o CDS? Se o PS varreu o PSD e o CDS colocando-se ao centro, o PSD e o CDS ao invés de reocuparem os seus lugares em busca de uma estratégia diferente, inovadora, não. Nada disso. Colocam-se exactamente no mesmo sítio, já congestionado pela maioria absoluta do PS: o centro. Inovação é criar novidade e fazer diferente. Coisa demasiado contrária à cultura nacional. Nós por cá é mais cafés e lojas de roupa.
quarta-feira, abril 27, 2005
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UMA DIREITA ULTRAPASSADA
Sempre achei extraordinário o apoio de João Soares e outros socialistas à Unita. Tratava-se de ignorância e de uma certa candura que os fazia "engolir" o cenário montado na Jamba para conquistar apoios internacionais. Para quem está informado sobre a realidade política angolana e perfilha determinados valores e ideais políticos, não basta reprovar o poder corrupto, belicista, oportunista e sanguinário instalado no poder em Angola desde 1975. Seria igualmente necessário condenar um criminoso comum como Savimbi e muitos dos seus correligionários. O que me parece é que as dicotomias dos tempos da guerra fria turvaram a visão de muita gente. Mas o amor ainda agora manifestado pelos militantes do CDS, no seu congresso, àquela organização política angolana, revela bem como a nossa direita não evolui nada, permanecendo agarrada aos amores e ódios dos tempos da guerra fria. Dir-me-ão que ao conservadorismo compete ser antagonista da mudança e da abertura de espírito que permite apreender para melhorar e evoluir. Mas se continuam a ler o mundo com os óculos que usavam em 1975, não vão conseguir percebê-lo, para o gerir, governar e mudar. Vão apenas conservar o que já não existe. A nossa direita arrisca-se, assim, a ocupar o lugar de guardiã dos túmulos da História. É pena, porque o país precisa de visão inteligente, actuante e capaz de compreender o mundo actual, em todos os quadrantes políticos.
UMA DIREITA ULTRAPASSADA
Sempre achei extraordinário o apoio de João Soares e outros socialistas à Unita. Tratava-se de ignorância e de uma certa candura que os fazia "engolir" o cenário montado na Jamba para conquistar apoios internacionais. Para quem está informado sobre a realidade política angolana e perfilha determinados valores e ideais políticos, não basta reprovar o poder corrupto, belicista, oportunista e sanguinário instalado no poder em Angola desde 1975. Seria igualmente necessário condenar um criminoso comum como Savimbi e muitos dos seus correligionários. O que me parece é que as dicotomias dos tempos da guerra fria turvaram a visão de muita gente. Mas o amor ainda agora manifestado pelos militantes do CDS, no seu congresso, àquela organização política angolana, revela bem como a nossa direita não evolui nada, permanecendo agarrada aos amores e ódios dos tempos da guerra fria. Dir-me-ão que ao conservadorismo compete ser antagonista da mudança e da abertura de espírito que permite apreender para melhorar e evoluir. Mas se continuam a ler o mundo com os óculos que usavam em 1975, não vão conseguir percebê-lo, para o gerir, governar e mudar. Vão apenas conservar o que já não existe. A nossa direita arrisca-se, assim, a ocupar o lugar de guardiã dos túmulos da História. É pena, porque o país precisa de visão inteligente, actuante e capaz de compreender o mundo actual, em todos os quadrantes políticos.
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COISAS QUE ME PÕEM BEM DISPOSTO
O humor deste post do João Tunes é impagável. Consegue ter tanta piada como o delírio do nosso general do povo.
COISAS QUE ME PÕEM BEM DISPOSTO
O humor deste post do João Tunes é impagável. Consegue ter tanta piada como o delírio do nosso general do povo.
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A QUESTÃO DE FUNDO EM LISBOA
é o desespero do PCP em perder lenta e inexoravelmente poder em toda a linha, no país. Como é sabido, o único lugar em que o PCP foi conservando poder, a partir do qual lhe foi sendo permitido espaço de combate para o alargar, são as autarquias. Assumir de novo protagonismo central na Câmara de Lisboa, seria um balão de oxigéneo inestimável para a crise geral que enfrenta. Acresce que se o PCP viesse a estar em condições de poder para travar a necessária reforma da divisão administrativa no concelho de Lisboa, isso permitir-lhe-ía preservar uma situação de importância para fazer maioria na assembleia municipal, onde cada junta de freguesia tem um deputado, independentemente do número de eleitores dessa freguesia. Sucede que em várias freguesias de muito pequena dimensão, como o são a maioria das freguesias do centro histórico da cidade, esse deputado é historicamente do PCP. Por razões de eficácia, lógica e racionalidade de gestão da cidade, urge efectuar aquela reforma. Não faz sentido manter num concelho como Lisboa grandes freguesias com dezenas de milhares de cidadãos e outras com algumas centenas apenas. Isto é ilógico e irracional do ponto de vista de uma gestão que carece de eficácia e eficiência. O PS corre o risco de perder as eleições, tendo em vista que o candidato do PSD é Carmona Rodrigues, homem que mantendo alguns tiques de governação semelhantes aos de Santana Lopes, não pode ser confundível com o desatino absoluto deste. Mas o PS ganha em demonstração de firmeza e de não pretensão do poder a qualquer preço, caso tenha visto aqui - na hipótese de vitória não coligado -, uma forma de encetar reformas urgentes e exercer o poder autárquico segundo projecto próprio e não dependente da chantagem política e pressão dos projectos de poder do PCP.
A QUESTÃO DE FUNDO EM LISBOA
é o desespero do PCP em perder lenta e inexoravelmente poder em toda a linha, no país. Como é sabido, o único lugar em que o PCP foi conservando poder, a partir do qual lhe foi sendo permitido espaço de combate para o alargar, são as autarquias. Assumir de novo protagonismo central na Câmara de Lisboa, seria um balão de oxigéneo inestimável para a crise geral que enfrenta. Acresce que se o PCP viesse a estar em condições de poder para travar a necessária reforma da divisão administrativa no concelho de Lisboa, isso permitir-lhe-ía preservar uma situação de importância para fazer maioria na assembleia municipal, onde cada junta de freguesia tem um deputado, independentemente do número de eleitores dessa freguesia. Sucede que em várias freguesias de muito pequena dimensão, como o são a maioria das freguesias do centro histórico da cidade, esse deputado é historicamente do PCP. Por razões de eficácia, lógica e racionalidade de gestão da cidade, urge efectuar aquela reforma. Não faz sentido manter num concelho como Lisboa grandes freguesias com dezenas de milhares de cidadãos e outras com algumas centenas apenas. Isto é ilógico e irracional do ponto de vista de uma gestão que carece de eficácia e eficiência. O PS corre o risco de perder as eleições, tendo em vista que o candidato do PSD é Carmona Rodrigues, homem que mantendo alguns tiques de governação semelhantes aos de Santana Lopes, não pode ser confundível com o desatino absoluto deste. Mas o PS ganha em demonstração de firmeza e de não pretensão do poder a qualquer preço, caso tenha visto aqui - na hipótese de vitória não coligado -, uma forma de encetar reformas urgentes e exercer o poder autárquico segundo projecto próprio e não dependente da chantagem política e pressão dos projectos de poder do PCP.
segunda-feira, abril 25, 2005
domingo, abril 24, 2005
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A EVOLUÇÃO DO 25 DE ABRIL
Ao contrário do que se passou o ano transacto, este ano nas comemorações do 25 de Abril o R de Revolução volta ao seu lugar. Isto quer dizer que o ministro da defesa, não vai mascar pastilha elástica no desfile militar, nem mostrar desinteresse pelo evento na AR, ostentando desatenção e enfado face aos discursos comemorativos da Revolução. Isto quer dizer que, de então para cá, houve evolução.
A EVOLUÇÃO DO 25 DE ABRIL
Ao contrário do que se passou o ano transacto, este ano nas comemorações do 25 de Abril o R de Revolução volta ao seu lugar. Isto quer dizer que o ministro da defesa, não vai mascar pastilha elástica no desfile militar, nem mostrar desinteresse pelo evento na AR, ostentando desatenção e enfado face aos discursos comemorativos da Revolução. Isto quer dizer que, de então para cá, houve evolução.
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PRIMEIRAS IMPRESSÕES ™
Como grande desígnio, Telmo Correia quer converter os jovens de penteado rasta a vestirem um fato cinza escuro e uma gravata azul. E depois a irem à missa ao domingo. Desiste man, o people não curte essa.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES (2)™
Como grande competência, Ribeiro e Castro sabe fazer maionese. José, também se vende em hipermercados e essa nunca estilhaça.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES (3) ™
E os complexos problemas e desafios que o país enfrenta? Já agora - se não for pedir muito - não podiam ser, no mínimo, aflorados no congresso?
PRIMEIRAS IMPRESSÕES (4)™
Como ponto de distinção do partido em relação aos seus concorrentes, o facto do CDS ser um partido da classe média ou, em alternativa, um partido interclassista. O que ambas as correntes não sabem é que, para o conhecimento que em regra os nossos políticos têm do conceito de classe, aquelas duas coisas são uma e a mesma coisa. E por outro lado, como todos sabemos, o PSD e o PS nunca afirmaram ser partidos da classe média ou interclassistas. Uma novidade absoluta, portanto, no contexto político-partidário nacional.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES (5)™
Uma coisa parece certa, com este conclave. O fumo que ao raiar do sol sairá da chaminé da antiga FIL não será branco e, portanto, de acordo com a doutrina cristã, mas azul e amarelo e, portanto, mais condizente com aqueles concertos pop com meninas desnudadas para deleite de todos nós, democratas, cristãos ou nem por isso.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES ™
Como grande desígnio, Telmo Correia quer converter os jovens de penteado rasta a vestirem um fato cinza escuro e uma gravata azul. E depois a irem à missa ao domingo. Desiste man, o people não curte essa.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES (2)™
Como grande competência, Ribeiro e Castro sabe fazer maionese. José, também se vende em hipermercados e essa nunca estilhaça.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES (3) ™
E os complexos problemas e desafios que o país enfrenta? Já agora - se não for pedir muito - não podiam ser, no mínimo, aflorados no congresso?
PRIMEIRAS IMPRESSÕES (4)™
Como ponto de distinção do partido em relação aos seus concorrentes, o facto do CDS ser um partido da classe média ou, em alternativa, um partido interclassista. O que ambas as correntes não sabem é que, para o conhecimento que em regra os nossos políticos têm do conceito de classe, aquelas duas coisas são uma e a mesma coisa. E por outro lado, como todos sabemos, o PSD e o PS nunca afirmaram ser partidos da classe média ou interclassistas. Uma novidade absoluta, portanto, no contexto político-partidário nacional.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES (5)™
Uma coisa parece certa, com este conclave. O fumo que ao raiar do sol sairá da chaminé da antiga FIL não será branco e, portanto, de acordo com a doutrina cristã, mas azul e amarelo e, portanto, mais condizente com aqueles concertos pop com meninas desnudadas para deleite de todos nós, democratas, cristãos ou nem por isso.
sexta-feira, abril 22, 2005
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VIDEO-CLIP
de Mariah Carey? Prefiro os desta menina:
E creio não estar só, na blogosfera...
(***)
Bom fim de semana e grandes video-clips !
VIDEO-CLIP
de Mariah Carey? Prefiro os desta menina:
E creio não estar só, na blogosfera...
(***)
Bom fim de semana e grandes video-clips !
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O HOMEM QUE MORDEU O CÃO
Lamentavelmente é o que continua a ser notícia. Chamo, por isso a atenção aos senhores jornalistas e aos senhores comentadores e analistas, na blogosfera e fora dela. Os primeiros, talvez para cumprirem o lema da sua profissão e os segundos para obedecerem a um "não me comprometas", deixam passar em claro a notícia de que uma jornalista, graças à cobertura do poder que lhe confere a sua função de jornalista e directora de um jornal, permitiu-se difamar a honra e dignidade de três cidadãos da mais alta responsabilidade política no país, tendo sido condenada em tribunal por esse facto. Com a mesma convicção com que todos defendemos a liberdade de expressão, de opinião e de imprensa, de que gozam particularmente os detentores do quarto poder, também deveríamos defender a reposição da verdade e a condenação pelo abuso daquela liberdade, por parte dos senhores jornalistas. Mas, inversamente, condena-se ao silêncio a reposição da verdade sobre a honra e dignidade daqueles que previamente foram condenados pelos "tribunais da opinião publicada".Como diria o comentário jornalístico de grande profundidade e assaz sagacidade dessa grande figura dos media nacionais, Manuela Moura Guedes: "É..."
O HOMEM QUE MORDEU O CÃO
Lamentavelmente é o que continua a ser notícia. Chamo, por isso a atenção aos senhores jornalistas e aos senhores comentadores e analistas, na blogosfera e fora dela. Os primeiros, talvez para cumprirem o lema da sua profissão e os segundos para obedecerem a um "não me comprometas", deixam passar em claro a notícia de que uma jornalista, graças à cobertura do poder que lhe confere a sua função de jornalista e directora de um jornal, permitiu-se difamar a honra e dignidade de três cidadãos da mais alta responsabilidade política no país, tendo sido condenada em tribunal por esse facto. Com a mesma convicção com que todos defendemos a liberdade de expressão, de opinião e de imprensa, de que gozam particularmente os detentores do quarto poder, também deveríamos defender a reposição da verdade e a condenação pelo abuso daquela liberdade, por parte dos senhores jornalistas. Mas, inversamente, condena-se ao silêncio a reposição da verdade sobre a honra e dignidade daqueles que previamente foram condenados pelos "tribunais da opinião publicada".Como diria o comentário jornalístico de grande profundidade e assaz sagacidade dessa grande figura dos media nacionais, Manuela Moura Guedes: "É..."
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POWER
O ex-secretário de estado dos negócios estrangeiros de Bush era homem de grande poder no mundo. Todos o sabíamos. A sua opinião continua a ter grande peso nos EUA. Será daí que mudou o nome para Colin Power?
Adenda: Foi entretanto corrigida a sugestiva e oportuna gralha.
POWER
O ex-secretário de estado dos negócios estrangeiros de Bush era homem de grande poder no mundo. Todos o sabíamos. A sua opinião continua a ter grande peso nos EUA. Será daí que mudou o nome para Colin Power?
Adenda: Foi entretanto corrigida a sugestiva e oportuna gralha.
quinta-feira, abril 21, 2005
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ATEÍSMO PONTO PARÁGRAFO
Mais cedo do que tarde o João Tunes deu-me razão. O Água Lisa não é um lugar passível de inclusão na categoria de ateísmo militante confundível com o mais radical dos fundamentalismos que aqui mencionei. Acaba de apagar um post em que uma fotografia de um militar nazi que afaga um cão de raça Pastor Alemão, ilustrava o post onde se citava uma passagem de outro blog com comentário ao actual Papa. Com este gesto o João Tunes demarca-se de posturas como a que aqui comentei e que estão bem ilustradas nesse outro blog que me dispenso, por uma questão de higiene - agora sim -, de aqui linkar. Acho que estamos entendidos.
ATEÍSMO PONTO PARÁGRAFO
Mais cedo do que tarde o João Tunes deu-me razão. O Água Lisa não é um lugar passível de inclusão na categoria de ateísmo militante confundível com o mais radical dos fundamentalismos que aqui mencionei. Acaba de apagar um post em que uma fotografia de um militar nazi que afaga um cão de raça Pastor Alemão, ilustrava o post onde se citava uma passagem de outro blog com comentário ao actual Papa. Com este gesto o João Tunes demarca-se de posturas como a que aqui comentei e que estão bem ilustradas nesse outro blog que me dispenso, por uma questão de higiene - agora sim -, de aqui linkar. Acho que estamos entendidos.
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O PREÇO DA HONRA E DA DIGNIDADE SEGUNDO A LEI
É verdade que a honra e a dignidade não têm preço. Não seria, então, preferível, traduzir em outro valor, que não monetário, o preço a pagar pela ofensa da honra e dignidade, utilizando um meio de comunicação com a difusão pública própria desse meio? Quando a ofensa à dignidade e à honra de três figuras públicas, enquanto ex-ministros, é avaliada pelos tribunais em 15 000 euros, não nos admiremos depois da crescente dificuldade em cooptar pessoas dignas e honradas para o exercício de cargos públicos de grande visibilidade e elevada responsabilidade política.
O PREÇO DA HONRA E DA DIGNIDADE SEGUNDO A LEI
É verdade que a honra e a dignidade não têm preço. Não seria, então, preferível, traduzir em outro valor, que não monetário, o preço a pagar pela ofensa da honra e dignidade, utilizando um meio de comunicação com a difusão pública própria desse meio? Quando a ofensa à dignidade e à honra de três figuras públicas, enquanto ex-ministros, é avaliada pelos tribunais em 15 000 euros, não nos admiremos depois da crescente dificuldade em cooptar pessoas dignas e honradas para o exercício de cargos públicos de grande visibilidade e elevada responsabilidade política.
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UM ESTUDO DE CASO
O que é verdadeiramente extraordinário em termos políticos, no caso Zita Seabra, é que ela consegue que, por uma vez, a razão esteja onde ela não está, em regra. Isto é, nos argumentos do PCP quanto à dissidência dos seus militantes.
UM ESTUDO DE CASO
O que é verdadeiramente extraordinário em termos políticos, no caso Zita Seabra, é que ela consegue que, por uma vez, a razão esteja onde ela não está, em regra. Isto é, nos argumentos do PCP quanto à dissidência dos seus militantes.
quarta-feira, abril 20, 2005
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COLD WATER
Um balde de água fria foi o que levei ao oferecer os meus préstimos a um blog que connosco partilha o gosto por Damien Rice e, particularmente, por Cold Water. Nem resposta obtive. Assim sendo aqui fica esta versão radiofónica, a única disponível on-line.
cold cold water surrounds me now
and all i've got is your hand
lord can you hear me now?
or am i lost?
no one's daughter allow me that
and I can't let go of your hand
lord, can you hear me now?
or am i lost?
don’t you know i love you
and I always have
hallelujah
will you come with me?
cold cold water surrounds me now
and all i've got is your hand
lord.. can you hear me?
or am i lost?
COLD WATER
Um balde de água fria foi o que levei ao oferecer os meus préstimos a um blog que connosco partilha o gosto por Damien Rice e, particularmente, por Cold Water. Nem resposta obtive. Assim sendo aqui fica esta versão radiofónica, a única disponível on-line.
cold cold water surrounds me now
and all i've got is your hand
lord can you hear me now?
or am i lost?
no one's daughter allow me that
and I can't let go of your hand
lord, can you hear me now?
or am i lost?
don’t you know i love you
and I always have
hallelujah
will you come with me?
cold cold water surrounds me now
and all i've got is your hand
lord.. can you hear me?
or am i lost?
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PORQUE NÃO SOU ATEU
O companheiro João Tunes, ao que parece, enfiou a carapuça da minha referência à obsessão do ateísmo militante com a Igreja. Não me referia a este lugar, onde não tenho lido nada que se assemelhe ao fundamentalismo ateu que existe em outras paragens. Até partilho do humor que ali se inscreve, por vezes, a propósito das questões eclesiásticas. Mas algumas passagens do texto do João Tunes merecem-me outras tantas questões. Então não posso eu considerar-me agnóstico, se entendo por agnosticismo uma postura descrente em relação à prática religiosa e à fé divina? Sim, por motu próprio, pois claro. Ou será que são os outros a decidir das minhas crenças ou descrenças? Não é verdade que a eleição do Papa diz apenas respeito à Igreja? Ou, porventura, fomos nós leigos chamados a decidir sobre tal matéria? E deveríamos sê-lo, tanto mais que não partilhamos da mesma fé? Como poderia eu invocar a não importância do acto, ou falar de uma Igreja abstracta, se referi que me interessa a dimensão política dos resultados da eleição e sei bem a influência que a Igreja, e o seu Papa, têm no mundo? O que sucede é que não sou, ao contrário do João Tunes, opositor da intervenção da Igreja no mundo. Mas também não me coíbo de ter uma perspectiva crítica do seu papel social e político. Nem nunca poderia, obviamente, negar tal coisa aos que se consideram ateus. O papel da Igreja no mundo tem tido sentidos muito variados ao longo da História e em cada contexto preciso. É contraditório e, portanto, não passível de um julgamento sumário e linear. Não se trata de um "voto em branco", ou de “indiferença perante a Igreja”, católica em particular, e muito menos de uma atitude acrítica face à sua História, ou face ao seu conservadorismo, ou mesmo reaccionarismo, quando ele existe, por oposição a uma implacabilidade face ao ateísmo. O que julgo é que não podemos ter uma visão generalizadora, necessariamente reduccionista, do clero, da religiosidade, do catolicismo em particular e muito menos da intervenção da Igreja na sociedade. Bom seria podermos contar com uma intervenção semelhante, àquela que verificamos por parte da Igreja, complementar, ou de contraponto, por parte de outros sectores da sociedade, ao nível do exercício da cidadania, da solidariedade social, da participação cívica. O que infelizmente escasseia, nomeadamente neste nosso país. O que condeno é que, não por acaso no mesmo terreno do branqueamento desse lado da Igreja católica encontremos o anti-clericalismo primário e os julgamentos pré concebidos - porque os considero de intolerância de sinal simétrico àquela que a Igreja teve, não raramente na História, e por vezes continua a ter, como já tive oportunidade de manifestar aqui. Essa é uma postura fundamentalista de um certo ateísmo militante, protagonizado com frequência por quem faz, ou fez ao longo da sua vida, a defesa do totalitarismo ideológico, parente próximo daquele ateísmo militante, e que eu não reconheço no blog do João Tunes.
PORQUE NÃO SOU ATEU
O companheiro João Tunes, ao que parece, enfiou a carapuça da minha referência à obsessão do ateísmo militante com a Igreja. Não me referia a este lugar, onde não tenho lido nada que se assemelhe ao fundamentalismo ateu que existe em outras paragens. Até partilho do humor que ali se inscreve, por vezes, a propósito das questões eclesiásticas. Mas algumas passagens do texto do João Tunes merecem-me outras tantas questões. Então não posso eu considerar-me agnóstico, se entendo por agnosticismo uma postura descrente em relação à prática religiosa e à fé divina? Sim, por motu próprio, pois claro. Ou será que são os outros a decidir das minhas crenças ou descrenças? Não é verdade que a eleição do Papa diz apenas respeito à Igreja? Ou, porventura, fomos nós leigos chamados a decidir sobre tal matéria? E deveríamos sê-lo, tanto mais que não partilhamos da mesma fé? Como poderia eu invocar a não importância do acto, ou falar de uma Igreja abstracta, se referi que me interessa a dimensão política dos resultados da eleição e sei bem a influência que a Igreja, e o seu Papa, têm no mundo? O que sucede é que não sou, ao contrário do João Tunes, opositor da intervenção da Igreja no mundo. Mas também não me coíbo de ter uma perspectiva crítica do seu papel social e político. Nem nunca poderia, obviamente, negar tal coisa aos que se consideram ateus. O papel da Igreja no mundo tem tido sentidos muito variados ao longo da História e em cada contexto preciso. É contraditório e, portanto, não passível de um julgamento sumário e linear. Não se trata de um "voto em branco", ou de “indiferença perante a Igreja”, católica em particular, e muito menos de uma atitude acrítica face à sua História, ou face ao seu conservadorismo, ou mesmo reaccionarismo, quando ele existe, por oposição a uma implacabilidade face ao ateísmo. O que julgo é que não podemos ter uma visão generalizadora, necessariamente reduccionista, do clero, da religiosidade, do catolicismo em particular e muito menos da intervenção da Igreja na sociedade. Bom seria podermos contar com uma intervenção semelhante, àquela que verificamos por parte da Igreja, complementar, ou de contraponto, por parte de outros sectores da sociedade, ao nível do exercício da cidadania, da solidariedade social, da participação cívica. O que infelizmente escasseia, nomeadamente neste nosso país. O que condeno é que, não por acaso no mesmo terreno do branqueamento desse lado da Igreja católica encontremos o anti-clericalismo primário e os julgamentos pré concebidos - porque os considero de intolerância de sinal simétrico àquela que a Igreja teve, não raramente na História, e por vezes continua a ter, como já tive oportunidade de manifestar aqui. Essa é uma postura fundamentalista de um certo ateísmo militante, protagonizado com frequência por quem faz, ou fez ao longo da sua vida, a defesa do totalitarismo ideológico, parente próximo daquele ateísmo militante, e que eu não reconheço no blog do João Tunes.
terça-feira, abril 19, 2005
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O CONCLAVE DOS ATEUS
Já aqui referi o meu agnosticismo. A minha postura em relação ao conclave para a eleição de um novo Papa é, por isso mesmo, de relativa indiferença, com excepção da natureza política dos resultados da eleição. Ainda assim, é matéria que compete à Igreja Católica e só a ela diz respeito. Acho, em consequência, compreensível o interesse dos católicos no conclave. Excessiva a atenção dada pelos media e, particularmente, pela televisão pública nacional, ao caso. Muito estranha a obsessão de analistas, comentadores e blogistas ateus em relação ao acto. Há muito que penso que o ateísmo militante é, tão só, a outra face da moeda do fundamentalismo religioso.
O CONCLAVE DOS ATEUS
Já aqui referi o meu agnosticismo. A minha postura em relação ao conclave para a eleição de um novo Papa é, por isso mesmo, de relativa indiferença, com excepção da natureza política dos resultados da eleição. Ainda assim, é matéria que compete à Igreja Católica e só a ela diz respeito. Acho, em consequência, compreensível o interesse dos católicos no conclave. Excessiva a atenção dada pelos media e, particularmente, pela televisão pública nacional, ao caso. Muito estranha a obsessão de analistas, comentadores e blogistas ateus em relação ao acto. Há muito que penso que o ateísmo militante é, tão só, a outra face da moeda do fundamentalismo religioso.
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DELETE BLOG?
É uma sensação estranha a de entrar num blog onde nos habituámos a fruir de belos textos, excelentes análises e inspirados comentários e encontrar o silêncio. Um pesado silêncio. Um silêncio de morte. Não é justo. É como se alguém que nos é próximo morresse e o seu corpo ficasse ali, inerte, para nosso infinito sofrimento, diariamente exposto na sua morte eterna. Quando um dia este blog deixar de existir, prometo não o deixar assim ostensivamente morto aos nossos olhos. Com um simples clique, realizarei o seu funeral.
DELETE BLOG?
É uma sensação estranha a de entrar num blog onde nos habituámos a fruir de belos textos, excelentes análises e inspirados comentários e encontrar o silêncio. Um pesado silêncio. Um silêncio de morte. Não é justo. É como se alguém que nos é próximo morresse e o seu corpo ficasse ali, inerte, para nosso infinito sofrimento, diariamente exposto na sua morte eterna. Quando um dia este blog deixar de existir, prometo não o deixar assim ostensivamente morto aos nossos olhos. Com um simples clique, realizarei o seu funeral.
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O SEXO E A CIDADE
Anda aqui um blogger a esgrimir palavras em busca de textos com direito de cidade e o sitemeter nem tuge nem muge. Basta colocar uns seios ao léu e é ver um entra e sai de visitas cá em casa e todos os visitómetros a subir, a subir.
O SEXO E A CIDADE
Anda aqui um blogger a esgrimir palavras em busca de textos com direito de cidade e o sitemeter nem tuge nem muge. Basta colocar uns seios ao léu e é ver um entra e sai de visitas cá em casa e todos os visitómetros a subir, a subir.
segunda-feira, abril 18, 2005
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COMENTÁRIOS DA BOLA
Diz o comentador do jogo que o "Sporting se prepara para se colar no Braga e ficar a respirar na cara do Benfica". Atendendo a que o Sporting, ainda assim, fica atrás do Benfica, não me parece que seja propriamente na cara do Benfica que vai ficar a respirar.
COMENTÁRIOS DA BOLA
Diz o comentador do jogo que o "Sporting se prepara para se colar no Braga e ficar a respirar na cara do Benfica". Atendendo a que o Sporting, ainda assim, fica atrás do Benfica, não me parece que seja propriamente na cara do Benfica que vai ficar a respirar.
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A OESTE NADA DE NOVO
Miguel Frasquilho, especialista da área económica, actualmente deputado pelo PSD, defendia recentemente em programa da SIC que a ausência de flexibilidade laboral no nosso país leva a que os investidores estrangeiros optem por outros países nas suas estratégias de investimento. É verdade. Mas que países referia aquele deputado como exemplo de flexibilidade laboral? Os países do leste europeu. Ao que julgo saber, países onde a noção de flexibilidade é parente próxima da precaridade da inserção laboral, a vários níveis. O que diz tudo da noção que os nossos luso liberais têm da flexibilidade. Por que será que a referência de flexibilidade não é a Alemanha, onde há muitos anos, por exemplo, os trabalhadores têm integrado no seu horário de trabalho tempo diário de formação profissional, custeado integralmente pelas respectivas empresas, como uma parcela do investimento das mesmas?
A OESTE NADA DE NOVO
Miguel Frasquilho, especialista da área económica, actualmente deputado pelo PSD, defendia recentemente em programa da SIC que a ausência de flexibilidade laboral no nosso país leva a que os investidores estrangeiros optem por outros países nas suas estratégias de investimento. É verdade. Mas que países referia aquele deputado como exemplo de flexibilidade laboral? Os países do leste europeu. Ao que julgo saber, países onde a noção de flexibilidade é parente próxima da precaridade da inserção laboral, a vários níveis. O que diz tudo da noção que os nossos luso liberais têm da flexibilidade. Por que será que a referência de flexibilidade não é a Alemanha, onde há muitos anos, por exemplo, os trabalhadores têm integrado no seu horário de trabalho tempo diário de formação profissional, custeado integralmente pelas respectivas empresas, como uma parcela do investimento das mesmas?
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O USO CONTINUADO DO PODER PROVOCA DOENÇA PROLONGADA
Congratulamo-nos com a lei de limitação de mandatos, pois está provado que o uso continuado do poder provoca doença prolongada, minando e corroendo qualquer sistema. Veja-se a demonstração empírica no caso de Pinto da Costa.
O USO CONTINUADO DO PODER PROVOCA DOENÇA PROLONGADA
Congratulamo-nos com a lei de limitação de mandatos, pois está provado que o uso continuado do poder provoca doença prolongada, minando e corroendo qualquer sistema. Veja-se a demonstração empírica no caso de Pinto da Costa.
sexta-feira, abril 15, 2005
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Angie, Angie, when will those clouds all disappear?
Angie, Angie, where will it lead us from here?
With no loving in our souls and no money in our coats
You can't say we're satisfied
But Angie, Angie, you can't say we never tried
Angie, you're beautiful, but ain't it time we said good-bye?
Angie, I still love you, remember all those nights we cried?
All the dreams we held so close seemed to all go up in smoke
Let me whisper in your ear
Angie, Angie, where will it lead us from here?
(***)
Bom fim-de-semana !
Angie, Angie, when will those clouds all disappear?
Angie, Angie, where will it lead us from here?
With no loving in our souls and no money in our coats
You can't say we're satisfied
But Angie, Angie, you can't say we never tried
Angie, you're beautiful, but ain't it time we said good-bye?
Angie, I still love you, remember all those nights we cried?
All the dreams we held so close seemed to all go up in smoke
Let me whisper in your ear
Angie, Angie, where will it lead us from here?
(***)
Bom fim-de-semana !
quinta-feira, abril 14, 2005
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GRANDE SHOPPING CENTER DO OCIDENTE LUSITANO
Quase nunca concordo com António Lobo Xavier. Ontem, porém, aquele comentador da quadratura do círculo disse algo que me fez suscitar a dúvida. Bem sei que as instituições são, por definição, cristalizadas. E, por maioria de razão o serão as sociedades secretas. Mas que raio, nestes tempos em que a esquerda e a direita se modernizam e tudo é cada vez mais, de forma inelutável, contaminado pelo capitalismo de consumo globalizado, já era tempo das Lojas da Maçonaria fazerem o upgrading para shopping centers.
GRANDE SHOPPING CENTER DO OCIDENTE LUSITANO
Quase nunca concordo com António Lobo Xavier. Ontem, porém, aquele comentador da quadratura do círculo disse algo que me fez suscitar a dúvida. Bem sei que as instituições são, por definição, cristalizadas. E, por maioria de razão o serão as sociedades secretas. Mas que raio, nestes tempos em que a esquerda e a direita se modernizam e tudo é cada vez mais, de forma inelutável, contaminado pelo capitalismo de consumo globalizado, já era tempo das Lojas da Maçonaria fazerem o upgrading para shopping centers.
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PARADOXOS DA PORTUGALIDADE (2)
[ À atenção do especialista da matéria]
A virgindade não é uma questão meramente psíquica. Pelo contrário. É uma mera questão física. Pelo menos para a moral interiorizada pelas jovens adolescentes que alegam a alternativa do sexo oral e anal ao coito vaginal, como forma de a preservar intacta.
PARADOXOS DA PORTUGALIDADE (2)
[ À atenção do especialista da matéria]
A virgindade não é uma questão meramente psíquica. Pelo contrário. É uma mera questão física. Pelo menos para a moral interiorizada pelas jovens adolescentes que alegam a alternativa do sexo oral e anal ao coito vaginal, como forma de a preservar intacta.
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SUSCEPTIBILIDADE TERMINOLÓGICA
Eis o que para mim são verdadeiras ordinarices. Palavras como desenrascar, enrascar e quejandas, derivam todas de uma coisa: rasca. Não há nada mais rasca do que essa terminologia. Por favor, apaga-as do teu léxico.
SUSCEPTIBILIDADE TERMINOLÓGICA
Eis o que para mim são verdadeiras ordinarices. Palavras como desenrascar, enrascar e quejandas, derivam todas de uma coisa: rasca. Não há nada mais rasca do que essa terminologia. Por favor, apaga-as do teu léxico.
quarta-feira, abril 13, 2005
segunda-feira, abril 11, 2005
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PARADOXOS DA PORTUGALIDADE
Prefiro conduzir sempre pela faixa da direita, cumprindo o código da estrada. Pela simples razão que em Portugal os automobilistas são todos ases voadores que só circulam pela esquerda, "velozes". É por isso que a faixa da direita fica livre e, desse modo, eu circulo mais rápido. Mas assim, sou obrigado a prevaricar, pois como a faixa da esquerda pára, porque cheia de ases voadores, eu, não intencionalmente, vejo-me a ultrapassá-los, lentamente, pela direita.
PARADOXOS DA PORTUGALIDADE
Prefiro conduzir sempre pela faixa da direita, cumprindo o código da estrada. Pela simples razão que em Portugal os automobilistas são todos ases voadores que só circulam pela esquerda, "velozes". É por isso que a faixa da direita fica livre e, desse modo, eu circulo mais rápido. Mas assim, sou obrigado a prevaricar, pois como a faixa da esquerda pára, porque cheia de ases voadores, eu, não intencionalmente, vejo-me a ultrapassá-los, lentamente, pela direita.
sábado, abril 09, 2005
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MÚSICA NO FORUM
A partir de hoje e graças à preciosa ajuda da Charlotte, o Forum exibirá permanentemente música, sem necessidade de a inserir em post. Quem quiser partilhar as nossas preferências musicais poderá fazê-lo clicando ali ao lado.
Boas músicas e, por agora,
Bom fim-de-semana !
MÚSICA NO FORUM
A partir de hoje e graças à preciosa ajuda da Charlotte, o Forum exibirá permanentemente música, sem necessidade de a inserir em post. Quem quiser partilhar as nossas preferências musicais poderá fazê-lo clicando ali ao lado.
Boas músicas e, por agora,
Bom fim-de-semana !
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TURISMO RADICAL: ANDAR POR AÍ
Ou eu me engano muito ou não tardará a surgir um partido que se procurará impor entre o PP e o PSD. Resta saber se quem dará o primeiro passo para o efeito, em mais uma das suas aventuras radicais, não será PSL e os seus rapazes.
Adenda: Tudo dependerá do que resultar deste congresso. Saberemos nos próximos dias.
Adenda 2: Engano. Definitivamente o homem não descola. O homem não se encherga. O homem agora faz-se a que seja qual for o novo líder do seu partido, o faça candidato à CML. Este homem não tem um pingo de vergonha na cara. Não tem dignidade nenhuma. E pior ainda, para ele, não tem um mínimo de senso para perceber a realidade. É um caso de psicanálise.
TURISMO RADICAL: ANDAR POR AÍ
Ou eu me engano muito ou não tardará a surgir um partido que se procurará impor entre o PP e o PSD. Resta saber se quem dará o primeiro passo para o efeito, em mais uma das suas aventuras radicais, não será PSL e os seus rapazes.
Adenda: Tudo dependerá do que resultar deste congresso. Saberemos nos próximos dias.
Adenda 2: Engano. Definitivamente o homem não descola. O homem não se encherga. O homem agora faz-se a que seja qual for o novo líder do seu partido, o faça candidato à CML. Este homem não tem um pingo de vergonha na cara. Não tem dignidade nenhuma. E pior ainda, para ele, não tem um mínimo de senso para perceber a realidade. É um caso de psicanálise.
sexta-feira, abril 08, 2005
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O ATREVIMENTO DA IGNORÂNCIA
Costuma falar-se da ignorância atrevida. Julgo, Vital Moreira, que neste caso é de atrevimento da ignorância que se trata. Eu não sei latim, logo, jamais me atreveria a traduzi-lo. O ignorante atrevido, pelo contrário, acha que sabe tudo e vai daí, sem hesitações - que só algum conhecimento e a consciência de que o seu absoluto é inalcançável dão -, viu, lesto, Nunca em Nunc. Ainda por cima logo seguido de dimittis. Então não era evidente que era "Nunca te demitas"?
O ATREVIMENTO DA IGNORÂNCIA
Costuma falar-se da ignorância atrevida. Julgo, Vital Moreira, que neste caso é de atrevimento da ignorância que se trata. Eu não sei latim, logo, jamais me atreveria a traduzi-lo. O ignorante atrevido, pelo contrário, acha que sabe tudo e vai daí, sem hesitações - que só algum conhecimento e a consciência de que o seu absoluto é inalcançável dão -, viu, lesto, Nunca em Nunc. Ainda por cima logo seguido de dimittis. Então não era evidente que era "Nunca te demitas"?
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FUNDAMENTALISMOS DE OCASIÃO
Pois a mim parece-me que Deus não aprovaria a desobediência às autoridades, o derrube de barreiras policiais e o egoísmo do atropelo da fé do próximo. Tudo em prol da fé do próprio. Uma coisa será a fé, outra o fanatismo. Tudo isto com cobertura mediática não menos fanática. O fanatismo das audiências. Só que ainda não perceberam que isto cansa e produz o efeito exactamente simétrico. Zap daqui pra fora.
FUNDAMENTALISMOS DE OCASIÃO
Pois a mim parece-me que Deus não aprovaria a desobediência às autoridades, o derrube de barreiras policiais e o egoísmo do atropelo da fé do próximo. Tudo em prol da fé do próprio. Uma coisa será a fé, outra o fanatismo. Tudo isto com cobertura mediática não menos fanática. O fanatismo das audiências. Só que ainda não perceberam que isto cansa e produz o efeito exactamente simétrico. Zap daqui pra fora.
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ACONTECEU NA TELEVISÃO PÚBLICA A PROPÓSITO DA MORTE DO PAPA
Algo que desde cedo me incompatibilizou com as religiões é o seu ascetismo. Toda a religião é intrinsecamente ascética, o que a mim me causa uma certa repulsa. Também daí vem o meu precoce agnosticismo. Digo precoce para quem nasceu e viveu os primeiros anos de vida, como a maioria de nós, num ambiente familiar e de sociabilidade crente e católico. Um certo dia, há uns três ou quatro anos, tive de participar num seminário durante dois dias nas instalações da Fundação Aga Kahn em Lisboa, onde às refeições não se servem bebidas alcoólicas e onde quem quiser fumar tem de o fazer no passeio, no exterior das instalações, no qual aquela Fundação colocou cinzeiros para o efeito. Julgo que apenas disponíveis nos dias em que recebem os ímpios, como eu, adeptos dos prazeres terrenos e da luxúria.
ACONTECEU NA TELEVISÃO PÚBLICA A PROPÓSITO DA MORTE DO PAPA
Algo que desde cedo me incompatibilizou com as religiões é o seu ascetismo. Toda a religião é intrinsecamente ascética, o que a mim me causa uma certa repulsa. Também daí vem o meu precoce agnosticismo. Digo precoce para quem nasceu e viveu os primeiros anos de vida, como a maioria de nós, num ambiente familiar e de sociabilidade crente e católico. Um certo dia, há uns três ou quatro anos, tive de participar num seminário durante dois dias nas instalações da Fundação Aga Kahn em Lisboa, onde às refeições não se servem bebidas alcoólicas e onde quem quiser fumar tem de o fazer no passeio, no exterior das instalações, no qual aquela Fundação colocou cinzeiros para o efeito. Julgo que apenas disponíveis nos dias em que recebem os ímpios, como eu, adeptos dos prazeres terrenos e da luxúria.
quinta-feira, abril 07, 2005
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A MOÇÃO DE APOIO AO CADIDATO FANTASMA
Só estávamos habituados a rir com os disparates de PSL. Agora temos quem o substitua no PP. Surgiu uma moção de apoio a um candidato que ainda não o é. Nuno Melo é quem encabeça a moção e garante que o candidato existe mas só falta assumir publicamente que o é. É, portanto, o que podemos chamar uma moção de apoio a um candidato fantasma.
A MOÇÃO DE APOIO AO CADIDATO FANTASMA
Só estávamos habituados a rir com os disparates de PSL. Agora temos quem o substitua no PP. Surgiu uma moção de apoio a um candidato que ainda não o é. Nuno Melo é quem encabeça a moção e garante que o candidato existe mas só falta assumir publicamente que o é. É, portanto, o que podemos chamar uma moção de apoio a um candidato fantasma.
quarta-feira, abril 06, 2005
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UM SÓCRATES NA MACHAMBA*
É um malandro este companheiro JPT. Utilizando a sua fina maiêutica socrática pega no facto de eu ter incluído Timor na lusofonia e dá-me com Macau como dúvida. Será aquele território asiático parte integrante da lusofonia, ou já está do lado de lá de onde vem agora o perigo económico amarelo? Relembro que em Timor já quase não se falava português, mas que se rezava em português. Mas relembro ainda que, como o JPT sabe tão bem quanto eu, em terras da África lusófona é historicamente recente o uso do português, como língua principal, mesmo entre os urbanos quanto mais por aqueles matos dentro. Mas não foi a língua lusa factor da união (possível) entre os povos da cada um daqueles países? Ora veja-se o que se passa por terras da Guiné, onde tal desiderato não encontrou eco suficiente na realidade quotidiana do povo. Em Macau permanecem vestígios da lusofonia, todos o sabemos. Mas permanecem também em todo o rasto que Portugal foi deixando pelos quatro cantos do globo. Potenciá-los em favor dos povos que partilham um tal atributo de identidade seria obrigação cívica de todos nós, os luso falantes. Estarei errado?
Post-scriptum: O JPT foi castigado pela sua maiêutica com um apagão na sua Machamba. Logo que a blank page passe efectuaremos as ligações correctas.
(*) Falo do filósofo grego, não te ofendas JPT...
UM SÓCRATES NA MACHAMBA*
É um malandro este companheiro JPT. Utilizando a sua fina maiêutica socrática pega no facto de eu ter incluído Timor na lusofonia e dá-me com Macau como dúvida. Será aquele território asiático parte integrante da lusofonia, ou já está do lado de lá de onde vem agora o perigo económico amarelo? Relembro que em Timor já quase não se falava português, mas que se rezava em português. Mas relembro ainda que, como o JPT sabe tão bem quanto eu, em terras da África lusófona é historicamente recente o uso do português, como língua principal, mesmo entre os urbanos quanto mais por aqueles matos dentro. Mas não foi a língua lusa factor da união (possível) entre os povos da cada um daqueles países? Ora veja-se o que se passa por terras da Guiné, onde tal desiderato não encontrou eco suficiente na realidade quotidiana do povo. Em Macau permanecem vestígios da lusofonia, todos o sabemos. Mas permanecem também em todo o rasto que Portugal foi deixando pelos quatro cantos do globo. Potenciá-los em favor dos povos que partilham um tal atributo de identidade seria obrigação cívica de todos nós, os luso falantes. Estarei errado?
Post-scriptum: O JPT foi castigado pela sua maiêutica com um apagão na sua Machamba. Logo que a blank page passe efectuaremos as ligações correctas.
(*) Falo do filósofo grego, não te ofendas JPT...
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LUSOFONIA DOS SETE SAPATOS SUJOS (3)
Estavámos nós aqui a lamentar com os nossos botões a audiência deste blog, que agora faz um ano, enquanto aproveitávamos para conjecturar sobre o modo luso de estar na vida. O modo luso, não o modo lusófono que esse é heterogéneo e assaz divergente, nos quatro cantos, face ao que se vive aqui no cantinho pequenino fonte da lusofonia. Aqui tudo é pequenino, por isso aquela réplica ali para os lados de Coimbra não é uma metáfora, é o próprio retrato do país. Estávamos nós aqui nestas congeminações, quando um amigo lusófono, situado por outros cantos da lusofonia, nos vem dar razões para continuar aqui. Mesmo atrasados, JPT, os teus parabéns justificaram a razão de ser de uma lusofonia outra que não a deste luso cantinho triste. Por isso cantaria em nome de outro canto da lusofonia. Em nome de uma transpátria que nos valha.
LUSOFONIA DOS SETE SAPATOS SUJOS (3)
Estavámos nós aqui a lamentar com os nossos botões a audiência deste blog, que agora faz um ano, enquanto aproveitávamos para conjecturar sobre o modo luso de estar na vida. O modo luso, não o modo lusófono que esse é heterogéneo e assaz divergente, nos quatro cantos, face ao que se vive aqui no cantinho pequenino fonte da lusofonia. Aqui tudo é pequenino, por isso aquela réplica ali para os lados de Coimbra não é uma metáfora, é o próprio retrato do país. Estávamos nós aqui nestas congeminações, quando um amigo lusófono, situado por outros cantos da lusofonia, nos vem dar razões para continuar aqui. Mesmo atrasados, JPT, os teus parabéns justificaram a razão de ser de uma lusofonia outra que não a deste luso cantinho triste. Por isso cantaria em nome de outro canto da lusofonia. Em nome de uma transpátria que nos valha.
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PARADOXOS DO LIBERALISMO ECONÓMICO GLOBALIZADO
Nem sempre o que é bom para os interesses do Consumidor é o melhor para as economias nacionais dos países desse Consumidor. Como se verificará com a chegada em massa a Portugal dos produtos têxteis da China.
PARADOXOS DO LIBERALISMO ECONÓMICO GLOBALIZADO
Nem sempre o que é bom para os interesses do Consumidor é o melhor para as economias nacionais dos países desse Consumidor. Como se verificará com a chegada em massa a Portugal dos produtos têxteis da China.
terça-feira, abril 05, 2005
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LUSOFONIA DOS SETE SAPATOS SUJOS (2)
Num excelente e abrangente texto no Tugir, o CMC responde a um comentário que por lá deixei, relacionando-o com o post que abaixo inseri. Tem toda a razão o CMC no que avança no seu texto. A lusofonia inclui, também do meu ponto de vista, necessariamente o Brasil, Timor e até, diria eu, a diáspora lusófona por esse mundo. É certo que estamos a falar de realidades muito diversas até do ponto de vista identitário, mas que possuem de comum a língua, no que isso implica de atributo cultural essencial. O meu ponto é, no entanto, de alcance bem mais modesto. Pretendi avançar a ideia que, mutatis mutandis, muito do que Mia Couto refere como obstáculos de natureza cultural à modernidade e ao desenvolvimento do seu país, também o encontramos aqui em Portugal. Em Angola também. E aí com maior proximidade face ao que em Moçambique se passa. Até mesmo no Brasil encontraremos alguns daqueles obstáculos. O que fica no ar é a ideia de sabermos em que medida a comunhão desses obstáculos ao desenvolvimento, de natureza cultural, não resultará de uma História comum aos povos da lusofonia.
LUSOFONIA DOS SETE SAPATOS SUJOS (2)
Num excelente e abrangente texto no Tugir, o CMC responde a um comentário que por lá deixei, relacionando-o com o post que abaixo inseri. Tem toda a razão o CMC no que avança no seu texto. A lusofonia inclui, também do meu ponto de vista, necessariamente o Brasil, Timor e até, diria eu, a diáspora lusófona por esse mundo. É certo que estamos a falar de realidades muito diversas até do ponto de vista identitário, mas que possuem de comum a língua, no que isso implica de atributo cultural essencial. O meu ponto é, no entanto, de alcance bem mais modesto. Pretendi avançar a ideia que, mutatis mutandis, muito do que Mia Couto refere como obstáculos de natureza cultural à modernidade e ao desenvolvimento do seu país, também o encontramos aqui em Portugal. Em Angola também. E aí com maior proximidade face ao que em Moçambique se passa. Até mesmo no Brasil encontraremos alguns daqueles obstáculos. O que fica no ar é a ideia de sabermos em que medida a comunhão desses obstáculos ao desenvolvimento, de natureza cultural, não resultará de uma História comum aos povos da lusofonia.
segunda-feira, abril 04, 2005
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LUSOFONIA DOS SETE SAPATOS SUJOS
Tem andado por aí na blogos um debate sobre lusofonia. Debate aceso. Com zangas e tudo. Dei conta dele no Tugir e no Machamba. Pois acabo de ler um texto que é um hino à Lusofonia. A Oração de Sapiência de Mia Couto, proferida recentemente na Universidade do Maputo. O texto é demasiado longo para o incluir aqui. Infelizmente, pois merece a maior divulgação entre nós. É que tudo, ou quase, o que Mia Couto refere sobre África e sobre Moçambique, se aplica a Portugal. Sei que o texto já foi divulgado nos jornais, mas para quem estiver interessado disponibilizo-me para o enviar por e-mail. O texto intitula-se Os sete sapatos sujos, que na opinião de Mia Couto são os sapatos que Moçambique deverá "deixar na soleira da porta para entrar na modernidade". Deixo-vos, por agora, com a conclusão de Mia Couto e com a pergunta: Que melhor hino do que este à Lusofonia, ou não deveriam ser estes, também, os nossos (de Portugal) desígnios nacionais?
"Na realidade, só existe um modo de nos valorizar: é pelo trabalho, pela obra que formos capazes de fazer. É preciso que saibamos aceitar esta condição sem complexos e sem vergonha: somos pobres. Ou melhor, fomos empobrecidos pela História. Mas nós fizemos parte dessa História, fomos também empobrecidos por nós próprios. A razão dos nossos actuais e futuros fracassos mora também dentro de nós.
Mas a força de superarmos a nossa condição histórica também reside dentro de nós. Saberemos como já soubemos antes conquistar certezas que somos produtores do nosso destino. Teremos mais e mais orgulho em sermos quem somos: moçambicanos construtores de um tempo e de um lugar onde nascemos todos os dias. É por isso que vale a pena aceitarmos descalçar não só os setes mas todos os sapatos que atrasam a nossa marcha colectiva.
Porque a verdade é uma: antes vale andar descalço do que tropeçar com os sapatos dos outros".
Adenda: Em boa hora fui informado pelo LNT do Tugir que o texto que eu recebi por e-mail está, afinal, disponível aqui. Obrigado LNT, também em nome dos nossos leitores que queiram ler o texto na íntegra.
LUSOFONIA DOS SETE SAPATOS SUJOS
Tem andado por aí na blogos um debate sobre lusofonia. Debate aceso. Com zangas e tudo. Dei conta dele no Tugir e no Machamba. Pois acabo de ler um texto que é um hino à Lusofonia. A Oração de Sapiência de Mia Couto, proferida recentemente na Universidade do Maputo. O texto é demasiado longo para o incluir aqui. Infelizmente, pois merece a maior divulgação entre nós. É que tudo, ou quase, o que Mia Couto refere sobre África e sobre Moçambique, se aplica a Portugal. Sei que o texto já foi divulgado nos jornais, mas para quem estiver interessado disponibilizo-me para o enviar por e-mail. O texto intitula-se Os sete sapatos sujos, que na opinião de Mia Couto são os sapatos que Moçambique deverá "deixar na soleira da porta para entrar na modernidade". Deixo-vos, por agora, com a conclusão de Mia Couto e com a pergunta: Que melhor hino do que este à Lusofonia, ou não deveriam ser estes, também, os nossos (de Portugal) desígnios nacionais?
"Na realidade, só existe um modo de nos valorizar: é pelo trabalho, pela obra que formos capazes de fazer. É preciso que saibamos aceitar esta condição sem complexos e sem vergonha: somos pobres. Ou melhor, fomos empobrecidos pela História. Mas nós fizemos parte dessa História, fomos também empobrecidos por nós próprios. A razão dos nossos actuais e futuros fracassos mora também dentro de nós.
Mas a força de superarmos a nossa condição histórica também reside dentro de nós. Saberemos como já soubemos antes conquistar certezas que somos produtores do nosso destino. Teremos mais e mais orgulho em sermos quem somos: moçambicanos construtores de um tempo e de um lugar onde nascemos todos os dias. É por isso que vale a pena aceitarmos descalçar não só os setes mas todos os sapatos que atrasam a nossa marcha colectiva.
Porque a verdade é uma: antes vale andar descalço do que tropeçar com os sapatos dos outros".
Adenda: Em boa hora fui informado pelo LNT do Tugir que o texto que eu recebi por e-mail está, afinal, disponível aqui. Obrigado LNT, também em nome dos nossos leitores que queiram ler o texto na íntegra.
domingo, abril 03, 2005
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O CÓDIGO DA VINCI ESCRITO POR NÓS
Já começaram as referências de natureza cabalística, por parte de alguns sectores da Igreja, à data e hora da morte de João Paulo II: 02-04-2005=13 às 21:37=13. Como dia 13 de Maio, dia 13 de todos os meses das aparições de Fátima e dia do atentado contra a vida do Papa. Treze, um número cabalístico para João Paulo II...
O CÓDIGO DA VINCI ESCRITO POR NÓS
Já começaram as referências de natureza cabalística, por parte de alguns sectores da Igreja, à data e hora da morte de João Paulo II: 02-04-2005=13 às 21:37=13. Como dia 13 de Maio, dia 13 de todos os meses das aparições de Fátima e dia do atentado contra a vida do Papa. Treze, um número cabalístico para João Paulo II...
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A MORTE DO PAPA
Sobre o que penso do pontificado deste Papa, encontrei aqui palavras que bem poderiam ser as minhas. Importante avanço no que concerne à posição perante alguns temas políticos. Mas não esquecendo a postura reaccionária face ao papel da chamada "teologia da libertação", numa perspectiva que reforça o conservadorismo de Karol Woytila. Uma postura ultra-conservadora em matéria de valores morais e da sexualidade. Relembro algumas opiniões sobre o papel social da mulher e a perspectiva face à contracepção e, em particular, ao uso do preservativo na prevenção contra a sida.
Sobre o que penso da exploração mediática da morte do Papa, econtrei aqui exactamente o que penso. Nada tenho a acrescentar.
A MORTE DO PAPA
Sobre o que penso do pontificado deste Papa, encontrei aqui palavras que bem poderiam ser as minhas. Importante avanço no que concerne à posição perante alguns temas políticos. Mas não esquecendo a postura reaccionária face ao papel da chamada "teologia da libertação", numa perspectiva que reforça o conservadorismo de Karol Woytila. Uma postura ultra-conservadora em matéria de valores morais e da sexualidade. Relembro algumas opiniões sobre o papel social da mulher e a perspectiva face à contracepção e, em particular, ao uso do preservativo na prevenção contra a sida.
Sobre o que penso da exploração mediática da morte do Papa, econtrei aqui exactamente o que penso. Nada tenho a acrescentar.
sábado, abril 02, 2005
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AGRADECIMENTOS
Aos blogs que assinalaram o primeiro aniversário deste Forum: Empatia;E.N.101; Vault13. Um especial agradecimento, muito sensibilizado, às palavras do Tugir.
Agradecimentos ainda aos que, como leitores, se congratularam com a data: Vitor Sousa, MJMatos, vitor, Real, Leonel Vicente, Emília Miranda, João Vasconcelos Costa,Miguel Pinto, 1poucomais.
(Actualizado)
AGRADECIMENTOS
Aos blogs que assinalaram o primeiro aniversário deste Forum: Empatia;E.N.101; Vault13. Um especial agradecimento, muito sensibilizado, às palavras do Tugir.
Agradecimentos ainda aos que, como leitores, se congratularam com a data: Vitor Sousa, MJMatos, vitor, Real, Leonel Vicente, Emília Miranda, João Vasconcelos Costa,Miguel Pinto, 1poucomais.
(Actualizado)
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MARKETING AGRESSIVO
Após ter tocado a campainha como quem é perseguido por uma matilha de cães Pitbull treinados para matar, surge frente à porta o vendedor agressivo da empresa do filho do Engº Belmiro. Questionava raivosamente se eu tinha internet e qual o fornecedor do serviço e a velocidade da mesma. Após lhe ter dito que já conhecia o célebre produto dos oito megas e não estava interessado o homem a espumar pela boca insistia, quase querendo entrar em minha casa sem autorização, que de certeza eu não tinha uma internet tão veloz e voltava com a pergunta intimidatória da velocidade da minha ligação e do meu fornecedor de serviço. Respondi que ele não tinha nada com isso e perguntei se não se importava que eu fechasse a porta. Respondeu-me que eu é que sabia. Ao que retorqui que sim, que eu é que sabia. Com licença. Porta fechada. Mas agora digo que uma velocidade de oito megas não serve de nada se é limitado o tráfego internacional, pois rapidamente se atinge o limite apontado por aquela empresa. Quer isto dizer que quem precisa de velocidade precisa de tráfego ilimitado, logo, os oito megas por aquele preço é um embuste da empresa do grupo SONAE. E já agora, Engº Belmiro, e respectivo filho, com vendedores assim, que confundem convicção com persuasão agressiva e mal educada, os senhores não vendem nem uma só ligação.
MARKETING AGRESSIVO
Após ter tocado a campainha como quem é perseguido por uma matilha de cães Pitbull treinados para matar, surge frente à porta o vendedor agressivo da empresa do filho do Engº Belmiro. Questionava raivosamente se eu tinha internet e qual o fornecedor do serviço e a velocidade da mesma. Após lhe ter dito que já conhecia o célebre produto dos oito megas e não estava interessado o homem a espumar pela boca insistia, quase querendo entrar em minha casa sem autorização, que de certeza eu não tinha uma internet tão veloz e voltava com a pergunta intimidatória da velocidade da minha ligação e do meu fornecedor de serviço. Respondi que ele não tinha nada com isso e perguntei se não se importava que eu fechasse a porta. Respondeu-me que eu é que sabia. Ao que retorqui que sim, que eu é que sabia. Com licença. Porta fechada. Mas agora digo que uma velocidade de oito megas não serve de nada se é limitado o tráfego internacional, pois rapidamente se atinge o limite apontado por aquela empresa. Quer isto dizer que quem precisa de velocidade precisa de tráfego ilimitado, logo, os oito megas por aquele preço é um embuste da empresa do grupo SONAE. E já agora, Engº Belmiro, e respectivo filho, com vendedores assim, que confundem convicção com persuasão agressiva e mal educada, os senhores não vendem nem uma só ligação.
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HAPPY BIRTHDAY
Madam Charlotte...happy birthday to your blog...
(Revisto)
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