terça-feira, março 29, 2005

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ALMOÇO SOBRE A ERVA


(Edouard Manet, 1832-1883)

(***)

DEBAIXO DO AZUL SOBRE O VULCÃO

(...)
E eu vi tudo até à dor.
Vi o amor e a dança do amor.
Frente a frente, a paixão e a morte combatiam sem
tréguas. O sangue procurava, obsessivamente, os becos
da noite como uma ribeira quente e devoradora.
Caíam os amigos, cantando. Só quem ama pode
acabar assim, cheio de um riso louco.

(José Agostinho Baptista)

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