Lembro-me de uma balela que dizia qualquer coisa como "na sua passagem pela vida um homem tem por obrigação fazer um filho, plantar uma árvore e escrever um livro". Não sei se será essa sábia profecia popular que inspira hoje os nossos políticos, os famosos do big brother, os futebolistas. Hoje em dia, não há quem não se sinta no dever (ou no direito?) de escrever um livro. Na maioria dos casos, com mais fotografias do que texto, que alinhavar palavras com trinta linhas ainda é tarefa árdua mas, ainda assim, um livro. Como se não bastassem os "livros" de Santana Lopes, as colectâneas dos discursos de Sampaio e as reportagens da campanha de Cavaco, temos agora, também, o livro da experiência de Maria José Rita como “primeira dama”. Como se não bastasse já o absurdo da existência do epíteto "primeira dama". Pergunto que interesse para o colectivo de cidadãos do país poderá advir do relato da experiência da senhora como "primeira dama"?
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