sexta-feira, março 31, 2006

Basic Instinct 2

A pergunta instintiva que todos fizeram foi básica: "Sharon Stone vai voltar a cruzar as pernas?"

A Herança maldosa

Pergunta: Qual destes livros não é da autoria de Clara Pinto Correia?
(seguem-se 4 títulos de livros)
Resposta de um telespectador maldoso:
Provavelmente todos.

Dois anos de Fórum

Começámos assim, em 31 de Março de 2004 :

IMPLORANDO O SOPRO

Implorando o sopro do ser divino
O sopro que dá a vida,
O sopro de muita idade,
O sopro das águas,
O sopro das sementes,
O sopro da fecundidade,
O sopro da abundância,
O sopro do poder,
O sopro da força,
O sopro de todas as espécies de sopro,
Pedindo o seu sopro,
inspirando o seu sopro no calor do meu corpo,
Incorporo o seu sopro
para que vivas luminosamente


América do Norte, Zunhis
Versão: Herberto Helder
In ROSA DO MUNDO, Assírio & Alvim, 2001

quinta-feira, março 30, 2006

Viene mi sevilhana que estas muy sexy








Liberdade crítica

É verdade. A liberdade conquistada com o 25 de Abril de 1974 tem destas coisas. Permite que as pessoas se sintam no direito de recorrer aos tribunais por tudo e por nada. Permite que se escrevam livros a denegrir géneros literários e suas autorias. Permite que algumas pessoas façam sucesso e até vivam bem da 'literatura light', e até permite que alguém ganhe notoriedade pública com a crítica jocosa à 'literatura light'. É isso, também, a democracia.

Essas são as femmes 'fatelas'

"Há umas meninas que confundem «femme fatale» com «gaja fatal»."

in: Estado Civil.

terça-feira, março 28, 2006

Os novos descobrimentos

Se isto não é alta cultura...

E ainda dizem que em Portugal os media desvalorizam a cultura e só oferecem o que os portugueses querem: espectáculo de massas, como as telenovelas e a bola.

"Wender, no chão, deu uma dentada nas partes podengas de Petit."

Terá afirmado Jorge Coroado na Antena 1, segundo lemos aqui.

Este não é o tempo dos amanhãs que cantam

As medidas de simplificação administrativa e legislativa hoje apresentadas merecem, certamente, o aplauso de todos nós. No entanto, vindas de um governo que se tem pautado pelo rigor e pragmatismo da acção, o anúncio daquele pacote de medidas só peca pelo tempo verbal utilizado. Os tempos que correm não são já consentâneos com amanhãs que cantam, requerem o anúncio de concretos presentes, não a divulgação antecipada de futuros, por definição, incertos. A credibilização daquelas medidas, e do governo que as toma, exigiria primeiro a sua implementação e só depois o seu anúncio.

sábado, março 25, 2006

Um partido sexy

O partido sexy é um primo direito da política bonita, essa moça brejeira que se pavoneou pelos palácios do poder aqui há atrasado. Ora, para que o partido sexy encontre a sua prima direita, só há um destino, a disco mais próxima. Para se fazer um partido sexy que se faça à política bonita, é preciso, pois, um movimento sexy. Sim, porque um partido que nasce de um movimento, é outra coisa. Mais bonita. Qualquer coincidência entre a sugestão que aqui deixo aos adeptos do partido sexy e a nossa bomba blogosférica, é pura semelhança. Só no salero...

Senhores deputados e simpatizantes da banda, vamos lá a ensaiar um movimento sexy.

Coreografia: uma mão na cabeça, a outra na cintura e...um movimento sexy...

[Música no toca-disco ao lado. Volume no máximo]

(***)

LA BOMBA, King África

La bomba (sensual)
Un movimiento sensual (sensual)
Un movimiento muy sexy (sexy)
Un movimiento muy sexy (sexy)
Y aquí viene el africano con el baile que es una (bomba)
Para bailar esto es una (bomba)
Para gozar esto es una (bomba)
Para menear esto es una (bomba)

Y las mujeres lo bailan así, así, así, así, todo el mundo
Una mano en la cabeza, una mano en la cabeza
Un movimiento sexy, un movimiento sexy
Una mano en la cintura, una mano en la cintura
Un movimiento sexy, un movimiento sexy

Y ahora empiezo a menear
Suavecito para abajo, para abajo, para abajo
Suavecito para arriba, para arriba, para arriba
Suavecito para abajo, para abajo, para abajo
Suavecito para arriba, para arriba, para arriba

Bomba (sensual)
Un movimiento sensual (sensual)
Un movimiento muy sexy (sexy)
Un movimiento muy sexy (sexy)
Y aquí viene el africano con el baile que es una (bomba)

Para bailar esto es una (bomba)
Para gozar esto es una (bomba)
Todas las mujeres lo bailan (bomba)
Todas los hombres lo bailan (bomba)
Todas las radios lo ponen (bomba)
Las discotecas lo ponen (bomba)
Toda la gente lo baila (bomba)

Y las mujeres lo bailan así, así, así, así, todo el mundo
Una mano en la cabeza, una mano en la cabeza
Un movimiento sexy, un movimiento sexy
Una mano en la cintura, una mano en la cintura
Un movimiento sexy, un movimiento sexy

Y ahora empiezo a menear
Suavecito para abajo, para abajo, para abajo
Suavecito para arriba, para arriba, para arriba
Suavecito para abajo, para abajo, para abajo
Suavecito para arriba, para arriba, para arriba

Sexy, mami (sensual)
Un movimiento sensual (sensual)
Un movimiento muy sexy (sexy)
Un movimiento muy sexy (sexy)
Y aquí viene el africano con el baile que es una (bomba)

Para bailar esto es una (bomba)
Para gozar esto es una (bomba)
Todas las mujeres lo bailan (bomba)
Todas los hombres lo bailan (bomba)
Todas las radios lo ponen (bomba)
Las discotecas lo ponen (bomba)
Toda la gente lo baila (bomba)

Pero este cuento se acaba, acaba, acaba, acaba, acaba, acábalo
Y acaba, acaba, acaba, acaba, acábalo
Y acaba, acaba, acaba, acaba, acábalo
Y acaba, acaba, acaba, acaba, acábalo

Bom fim-de-semana ! (incluindo aos agro-urbanoides, disfarçados de rusticitas)

sexta-feira, março 24, 2006

31 de Março de 2004

Homonimonotonia

Sempre que o sitemeter ou o blograting me dizem que este modesto blog teve um pequeno inchaço de audiência já sei, o famoso estilista brasileiro Walter Rodrigues apresentou uma nova colecção.

quinta-feira, março 23, 2006

Ao líder de uma banda para lamentar

No toca-disco ali ao lado, apenas para quem tem instalado o Real Player, uma musiquinha para alegrar o líder da banda desafinada.

terça-feira, março 21, 2006

Dia Mundial da Poesia

(neste dia, o meu modesto tributo a Eugénio de Andrade)

Poema XVIII

Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.
Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.

Eugénio de Andrade

Classes desprotegidas

Crescem as classes desprotegidas em luta contra o governo. Agora são uns senhores de pullover Gant em manifestação.

Quando as leis do Abrupto funcionam

(LENDO/VENDO/ OUVINDO, BLOGS, JORNAIS, JORNAIS, BLOGS, OU VICE-VERSA)

A tese:

A hipotética "dra." Clara Ferreira Alves (chegou com dificuldade ao actual 12º ano), crítica literária que leu (jura ela) "os clássicos", especialista do último escritor inglês com quem almoçou, autora de um romance anunciado em 1984 e nunca até agora publicado, dona de uma coluna ilegível (e bem escondida) na "revista" do Expresso, foi um dia arvorada directora da "Casa-Museu Fernando Pessoa" pela conhecida irresponsabilidade de Pedro Santana Lopes, de quem ela tinha sido uma entusiástica partidária. (...) Se a "dra." Clara me quiser responder, sugiro que me responda em inglês e não meta na conversa a sua célebre descrição do pôr-do-sol no Cairo. Muito obrigado.

A antitese:

Acresce que ser apelidada de hipotética e ilegível por VPV é quase um mimo. Imagine-se que, em vez de hipóteses, o homem tinha certezas… ou que havia conseguido ler a colunazinha, apesar de escondida no fardo semanal de pasta de papel. Mais, ser especialista do último escritor inglês com quem se almoçou não é desprimoroso. Ser especialista do último escritor inglês que se almoçou já cairia mal: a cozinha inglesa é muito traiçoeira.

Enfim, tirando a acusação de presuntiva, parece-me que o texto é polido. Mas mesmo isso é capaz de ser deficiência minha, que embirro com derivados de porco. Por outro lado, tenho a sorte de nunca ter sequer ouvido falar na descrição do pôr-do-sol no Cairo, o que me imbui de imensa caridade cristã.

Quando a blogosfera cresce

Mais um blog a seguir com atenção: Véu da ignorância.

Primavera

Começou ontem às dezoito horas e vinte e seis minutos. Pude senti-la perfeitamente a chegar.

sábado, março 18, 2006

TURN, TURN, TURN

Chorus:
To everything (turn, turn, turn)
There is a season (turn, turn, turn)
And a time for every purpose under heaven.

A time to be born, a time to die
A time to plant, a time to reap
A time to kill, a time to heal
A time to laugh, a time to weep.

A time to build up, a time to break down
A time to dance, a time to mourn
A time to cast away stones
A time to gather stones together.

A time of war, a time of peace
A time of love, a time of hate
A time you may embrace
A time to refrain from embracing.

A time to gain, a time to lose
A time to rend, a time to sew
A time of love, a time of hate
A time of peace. . .I swear it's not too late.

Words from the book of Ecclesiastes
Music and additional words by Pete Seeger (1954)
TRO - (c) 1962 (renewed) Melody Trails, Inc., New York, NY

***
Tenham um bom fim-de-semana !

sexta-feira, março 17, 2006

A classe mérdia

Nada mais prosaico, e simultaneamente eficaz, para fazer observação participante no seio da classe média do que uma assembleia de condomínio da dita. Lá estão as auto-percepções de pertença de classe à média-alta. Tive de afirmar que duvido da justeza da auto-classificação. Lá estão os medos paranoicos da mobilidade social ascendente numa só geração e seu alvo: as pessoas do bairro social mais próximo, os chineses, os indianos, os pretos. Em duas palavras, as classes perigosas. Tive de encerrar a conversa com a afirmação de que a minha filha, "por acaso", ficou sem o telemóvel no interior de um health club, obviamente não frequentado pelas "classes perigosas". Uma mérdia, esta classe.

quinta-feira, março 16, 2006

Sixty-Nine na banca º

Depois do BCP lançar uma OPA sobre o BPI, o BPI pretende lançar uma OPA sobre o BCP.

Publicidade latosa

Um conhecido banco da nossa praça anuncia um produto de crédito à habitação, destinado ao target "maiores de 50 anos", mais baixo, porque dispensa o pagamento de seguro de vida. Como é evidente trata-se de muita lata. A ausência de um seguro de vida, para quem contrai um empréstimo, é sempre um risco. Em caso de morte ou invalidez permanente o que acontece à hipoteca do empréstimo? Pode dar-se o caso em que a impossibilidade de liquidação da dívida do empréstimo, por morte ou invalidez permanente, seja um óptimo negócio para o credor a favor de quem correrá a hipoteca. Mas o banco em causa tem a lata de apresentar este produto como mais vantajoso, do que a concorrência, para quem o venha a adoptar no seu empréstimo à aquisição de habitação. A ser verdadeira esta leitura do produto bancário em causa, o Banco de Portugal deixa passar em claro e nada faz neste caso?

Des-Crédito

Ao que parece, não foi Carmona Rodrigues quem "não lhe respondeu em tempo oportuno". Foi mesmo a putativa credora entidade bancária.

Quantos são?

"Somos candidatos a ganhar o campeonato, a taça de Portugal e a taça dos campeões europeus", disse repetidamente o presidente do meu clube. A taça de portugal já cá canta. O campeonato vai bem encaminhado. Só falta o mais fácil: eliminar o Barcelona.

terça-feira, março 14, 2006

Em tempo

Mais um blogue a acompanhar com atenção: Kontratempos.

Antibiótico de largo espectro

Depois de ter desancado nos jornalistas e políticos frustrados que escreviam nos blogs, vpv veio à blogosfera, não pela mão de Alice mas sim de Constança, apenas para demonstrar que, se quisesse, em menos de dois meses conseguia igualar a audiência de jpp. Um dia depois do feito desapareceu levando consigo da blogosfera a criadora do Espectro. Foi pena, porque me tinha tornado leitor regular dos dois, como aliás já o era dos posts do vpv nas traseiras do Público.

Moral revolucionária

Uma manifestante de um sindicato afecto à CGTP empunhava um cartaz que dizia: "PUTAS AO PODER QUE OS FILHOS JÁ LÁ ESTÃO" (visto numa reportagem da RTP).

Ressuscitação

O Prós e Contras é, normalmente, um programa que vale a pena. Desde que não se lembrem de desenterrar o Comandante e o Carlos Carvalhas.

sábado, março 11, 2006

Retratos da preguiça provocante





Necessariamente dedicado à Bomba.

sexta-feira, março 10, 2006

Barcelona? Quantos são?

"Nós temos uma estratégia bem definida e tanto que temos uma estratégia bem definida que hoje vamos para a China, que é coisa impensável". Palavras do senhor. Neste caso do senhor presidente do meu clube. Ora, como toda a gente sabe, os chineses são muitos mais do que os catalães...

Má fortuna vale mil milhões de pessoas

A revista Forbes voltou a fazer a sua listagem dos mais ricos do mundo para nos dar conta que "A edição deste ano dos mais ricos – fortunas superiores a 1.000 milhões de dólares - inclui 793 listados face aos 140 da primeira edição há 20 anos atrás. Globalmente, os mais ricos do mundo aumentaram a riqueza conjunta em 18%, para um total de 2,6 biliões de dólares." Pensei em fazer uma listagem dos mais pobres do mundo - daqueles que sobrevivem com menos de um dólar por dia (cerca de 1.000 milhões de pessoas) - mas rapidamente percebi que não tinha folhas suficientes em qualquer revista para o fazer. Everybody Knows.

quinta-feira, março 09, 2006

Colisões em Los Angeles

Vi o filme Crash um dia antes dos Óscares, em dvd adquirido pelo meu filho que tem "faro" para filmes ganhadores de óscares e mo apresentou como um dos potenciais vencedores da noite da Academia. Não é um filme excepcional mas, atendendo ao parco budget com que foi feito, é muito mais do que um filme que ganhou o Óscar do Melhor Filme do Ano. Vale a pena adquirir o dvd para ver o filme, o making off e a sequência dos principais takes comentados pelo realizador. É ainda um belo documento, em drama ficcionado, sobre a complexidade da questão racial e das interacções humanas no contexto de uma cidade racial divide como é Los Angeles.

Lamentável falta de sentido democrático

1. Cavaco Silva fez um discurso inteiramente consensual na tomada de posse. Não tenho dúvidas que poderia ser um discurso de Sampaio. Não tenho, também, dúvidas que fosse aquele discurso feito por Jorge Sampaio e o PCP e o BE aplaudiriam. O não aplauso do discurso do novo PR, na sua tomada de posse, por parte do PCP e do BE, é de muito mau gosto e falta de sentido democrático.

2. Mário Soares teve hoje um gesto que não é próprio de um homem da sua dimensão política como democrata. O facto de não ter cumprimentado Cavaco na sua tomada de posse, como novo Presidente da República, é incompreensível, sob todos os pontos de vista. Tanto politicamente, como pessoalmente, revela um Mário Soares de fraco sentido do que são as regras do jogo democrático. Revela, ainda, um Mário Soares ressabiado que eu me recuso a aceitar como o Mário Soares por quem nutri, sempre, grande admiração como a referência maior da nossa democracia. Inaceitável e lamentável.

3. Podemos não ter votado em Cavaco. Podemos não gostar de Cavaco. Não podemos deixar de respeitar, em actos e não apenas em palavras, a vontade dos cidadãos expressa em votos nas urnas de eleições democráticas. A democracia não é apenas boa quando ganhamos eleições. Continua a ser boa quando as perdemos.

Dormir descansado

Esta noite não vou conseguir dormir descansado. Comi excessivamente ao jantar, em emocionada homenagem de despedida a alguém que partiu. Sempre que tal acontece, não durmo descansado.

Homenagens póstumas

Cerca de noventa e cinco por cento dos portugueses são adeptos fervorosos das homenagens póstumas, dessas em que o já 'morrido' foi invariavelmente uma pessoa de excepção. Os últimos dias comprovam isso mesmo. Até o futuro ex-procurador se tornou, de repente, um homem competentíssimo.

Foi você que pediu um livro?

Lembro-me de uma balela que dizia qualquer coisa como "na sua passagem pela vida um homem tem por obrigação fazer um filho, plantar uma árvore e escrever um livro". Não sei se será essa sábia profecia popular que inspira hoje os nossos políticos, os famosos do big brother, os futebolistas. Hoje em dia, não há quem não se sinta no dever (ou no direito?) de escrever um livro. Na maioria dos casos, com mais fotografias do que texto, que alinhavar palavras com trinta linhas ainda é tarefa árdua mas, ainda assim, um livro. Como se não bastassem os "livros" de Santana Lopes, as colectâneas dos discursos de Sampaio e as reportagens da campanha de Cavaco, temos agora, também, o livro da experiência de Maria José Rita como “primeira dama”. Como se não bastasse já o absurdo da existência do epíteto "primeira dama". Pergunto que interesse para o colectivo de cidadãos do país poderá advir do relato da experiência da senhora como "primeira dama"?

sábado, março 04, 2006

Retratos da preguiça segundo Quino

Em favor de Freitas do Amaral

Também acho que as mais recentes tiradas do nosso MNE foram infelizes. Mais a mais, o homem veio com aquela dos árabes, quando o que estava em questão era a reacção do mundo islâmico, muçulmano, (de que o mundo árabe é uma pequena parcela). Mas o nosso MNE merece ser perdoado por tão graves afirmações quando, em contrapartida, nos proporciona o espectáculo delirante da etologia, e particularmente da cinésica, dos parlamentares do cds e do pp.

Quando as leis do Abrupto funcionam

Pantominices a)
Pantominices b)
Em apoio das pantominices a)
Em apoio das pantominices b)

sexta-feira, março 03, 2006

Coisas da vidinha de um consumidor

Se não estou em erro, em tempos houve quem quisesse provar a inconstitucionalidade desta taxa de esgotos cobrada pela CML, na medida em que uma taxa para o mesmo efeito nos é cobrada pela EPAL, na factura do fornecimento de água. Mas há mais. Na factura da EDP e Gás de Portugal, cobram-nos uma taxa de audio-visual. Ora, devo informar que os audio-visuais cá em casa são pagos alarvemente todos os meses à empresa "nacionalismos ponto come" (aka grupo PT, via TVCabo). Julgo tratar-se de dupla tributação, o que creio ser inconstitucional, salvo melhor opinião de especialista de reconhecido mérito, mas é pelo menos dupla facturação. Serão estes, os 'custos da capitalidade'?

A batota dos azuis

Confesso que nunca percebi, e sempre me intrigou, por que razão o correio azul é mais rápido do que o correio normal ('o correio vermelho'). Finalmente foi-me dado entender tão intrigante enigma. Quando ambos iniciam a viagem, descendo até ao seu destino, o correio azul parte com uma vantagem de metro e meio.

Liberdade de expressão

Em boa hora o masson trouxe à memória o que "era o país-ficção contra a evidência do país-real". Por que será que tenho a sensação que aquele espírito ainda está impregnado por aí?

Primeira lei do Abrupto sobre a blogosfera - demonstração empírica

"NOTA 1 : Ao se passar da Posição à Contradição o debate ganha uma dimensão ad hominem. A maioria dos debates na blogosfera são ad hominem, na tradição da polémica à portuguesa."
(...)
"NOTA 5: Os Ódios de Estimação têm grande representação na blogosfera."
(...)
"Nenhuma destas leis se aplica ao Abrupto, por razões de ordem transcendental ou metafísica."

Exemplo prático retirado do Abrupto:

«Bom retrato de Sócrates feito por Valupi no Aspirina B:

"Sócrates é muito irritante. Tem uma pose sempre no limite da arrogância possidónia, tendência que se tem agravado com a idade e os papéis do poder. Mas Sócrates torna-se simpático quando se irrita; o que lhe acontece com facilidade, de resto. Aí, o seu temperamento sanguíneo tem uma genuinidade que se distingue dos artificialismos da circundante pandilha. Sente-se-lhe o gosto em passar responsos paternalistas, exercício que atinge o auge quando a vítima é Marques Mendes. A sua voz também se modula de acordo com a bancada do interlocutor: o CDS é tratado com indiferença fria, o PSD com agressividade cúmplice, o PCP com petulância agastada e o Bloco com bonomia agreste.»


In: Abrupto (Sócrates, e o PS em geral, são "ódios de estimação" do Abrupto. Ainda que o BE seja outro dos seus "ódios de estimação", no caso, o post de "ódio de estimação" inserido num blogue maioritariamente BE, serviu o "ódio de estimação" maior do Abrupto)

quarta-feira, março 01, 2006

Retratos da preguiça na blogosfera

Afinidades electivas

"Se as pessoas só pudessem actualizar o blogue quando tivessem sexo, desapareciam metade dos meus bloguistas favoritos".

In: Estado Civil