Não conhecia os
números, mas conheço os sinais exteriores, não de riqueza mas de um muito razoável nível de vida, tendo em conta a média salarial nacional. E não acho mal que os professores sejam bem remunerados. O que acho mal é que num contexto de restrições, ao primeiro apelo a um esforço nacional para salvar o país de uma situação catastrófica em termos financeiros, os senhores professores sejam os primeiros a mostrar falta de sentido pedagógico, para não dizer falta de sentido solidário e colectivo (além do costumeiro corporativo). Como toda a gente sabe, o ensino tem problemas sérios, mas esses não são de natureza salarial e muito menos de injustiça relativa dos salários auferidos pelos professores. Só um corporativismo antagonista do desenvolvimento e do interesse colectivo do país pode pretender fazer crer o contrário, em defesa de interesses de legitimidade muito duvidosa.
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