Para os devidos efeitos declaro pensar que existem muitos bons professores no nosso sistema educativo que empenhadamente exercem, muitas vezes em contextos de grandes constrangimentos, a sua profissão. As escolas precisam de mais investimento a muitos níveis. Desde os materiais escolares às próprias instalações. Essas carências são, tal como o empenho e qualidade dos docentes, desiguais na sua distribuição pelo território nacional. Precisam, também, de melhor gestão dos recursos. Em nenhum dos casos se deve generalizar. O sistema educativo e os professores, dentro dele, deveriam ser alvo de uma permanente e profunda reciclagem pedagógica, no que concerne a metodologias de trabalho e formação aos mais diversos níveis. O sistema deveria ser capaz de premiar os bons desempenhos, de modo a que os bons professores não tivessem que recear, mas antes apoiar, as medidas certas para a melhoria da qualidade e justiça social do sistema educativo. Finalmente, em relação a este governo, como em relação aos restantes, não tenho nenhuma ideia apriorística, nenhuma objecção de princípio, nenhum preconceito partidário. Nunca fui filiado em qualquer partido. Logo, nunca precisei de me desfiliar. Assim sendo, não alimento ideias pré-concebidas em relação a nenhum governo. Muito menos em relação a um que tenha um número tão elevado de pessoas sem filiação partidária, sem carreira feita dentro, e à custa, do respectivo partido. Limito-me, pois, a aplaudir o que julgo serem boas medidas e um rumo correcto (do meu ponto de vista, obviamente) e a criticar aquelas que entendo serem merecedoras de crítica (na minha, sempre limitada, opinião, pois claro).
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