quarta-feira, agosto 04, 2004

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Respirar o mesmo mar

Deixar cair as palavras uma a uma na areia branca desta praia, aguardar que uma onda as apague para sempre e nos devolva, depois, todo o mar da nossa infância. Que importância têm agora as vogais, as consoantes e os pontos de exclamação, se é no odor a maresia da pele, na textura de algas dos cabelos e nas estrelas do mar que transporta o seu olhar que, submerso, queres ficar?

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