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Respirar o mesmo ar
Espanto é o título deste post. Espanto meu, também, o facto de encontrar aqui na blogosfera textos que são dos mais belos poemas que já li. O que eu agora queria escrever era um texto belíssimo, como este que encontrei no Respirar o mesmo ar:
"Quanto tu me olhas, mas só quando tu me olhas, assim pleno, cheio, barafustante de energia, uma vontade de contar histórias, de dançar, de amar, invade-me. Fico trémulo de espanto. Como se pode ser tão feliz não tendo nada. Tendo tanto nada. Até esse teu olhar que por momentos me confias eu sei, não me pertence".
JPN
Morreu François Ascher
Há 15 anos
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