Aos que ainda tinham dúvidas que o eleitorado que decide eleições não vota de acordo com uma racionalidade políticamente informada que, por exemplo, sabe distinguir as competências do governo daquelas do PR, aí estão os resultados. Enquanto antes do Natal e das notícias sobre o agravamento da crise e sobre os aumentos nos preços e os "desaumentos" nos salários, o
score de Cavaco rondava os 50% que permitiam alimentar esperanças numa segunda volta, hoje aquele
score posiciona-se nos 60%. Como dizia uma jovem mulher na rua, à passagem de Cavaco: "Este homem é que nos vai salvar da crise em que estamos". Nem mais. Cada vez melhor. Não há milagres, mas ainda há quem acredite neles. Esta subida das intenções de voto em Cavaco não é um milagre, é sim uma consequência lógica de vários factores. Já aqui referimos alguns nos últimos meses. A seu tempo a eles voltaremos.
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