1. Por 0,6% se perde, por 0,6% se ganha. Parabéns aos cavaquistas e adesivos. Representam metade (mais 0.6% e não os 60% almejados) dos eleitores nacionais.
2. Mas em determinado momento nas hostes da SIC temeu-se o pior. Por pouco não se garantia a eleição à primeira volta. Caso não se tenha reparado a previsão da RTP foi mais "sensata". Sondagens são bastante mais do que previsões astrológicas revestidas de um discurso pseudo-científico. O profissionalismo de Pedro Magalhães está de parabéns.
3. A campanha e a noite eleitoral de Cavaco foi coisa feita por profissionais. Nem um só pormenor deixou de ser pensado. Porque gosto de profissionalismo, parabéns.
4. A.J.Jardim diz que uma maioria de portugueses de bom senso deu a vitória a Cavaco (ex senhor Silva). Se foram só pessoas de bom senso a votar Cavaco isso dá-nos a garantia que Jardim não votou Cavaco (como seria de esperar, aliás...). O vice-rei da Madeira perdeu.
5. O que Sócrates fez a Alegre na noite das eleições foi uma coisa muito feia que não é expectável da parte de um profissional do ramo. Pequenos erros que, por vezes, trazem grandes prejuízos.
6. Marques Mendes e Ribeiro e Castro bem tentaram pôr-se em bicos de pés e cavalgar a vitória de Cavaco mas, tal como já aqui escrevi, esta vitória ser-lhes-á mais desfavorável do que se possa imaginar. Veremos.
7. Alegre fez mossa no PS, em Soares, no Bloco e em Louçã, mas nem beliscou Cavaco pois não impediu a sua eleição à primeira volta. Fica numa posição muito ingrata para poder retirar qualquer vantagem política do resultado que obteve.
8. E o Luís Delgado tinha motivos para tantas certezas, por 0.6%...
Morreu François Ascher
Há 15 anos
2 comentários:
A tese de que a esquerda dividida valia mais que a esquerda unida foi derrotada, mas lamentavelmente quem a dividiu não quer perceber isso e insiste na divisão. Há esquerda mais burra que esta esquerda divisionista?
Querida Daisy: quem lhe garante que a Esquerda unida num só candidato teria um resultado superior? Eu, por exemplo, discordo.
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