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NÃO ADMIRA (4)
que Lopes não se tenha demitido, porque ao fazê-lo não tem outra sede a partir da qual possa exercer poder. Lopes chegou ao fim do seu caminho e sabe que agora resta-lhe "morrer no campo de batalha". Não vai entregar o partido, tal como lhe é requerido, sem dar luta. Pela simples razão que se o entregar entregará também o seu futuro político. Ou alguém acredita na possibilidade de sucesso da sua candidatura à Presidência da República, ou sequer a mais algum cargo que não uma qualquer autarquia de segundo nível de importância? Sobra-lhe, portanto, a ténue esperança de poder ganhar o congresso, coisa que é quase impossível, dada a hecatombe a que conduziu o partido e o facto da sua liderança se ter caracterizado pela lógica do círculo de amigos e exclusão (ou auto afastamento) de todos os outros sectores e sensibilidades do PSD.
Morreu François Ascher
Há 15 anos
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