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DECLARAÇÃO DE VOTO
No debate de ontem Sócrates demonstrou segurança, convicção e clareza nas propostas que apresenta no seu programa de governo. Mostrou à saciedade a diferença de postura face ao seu concorrente que, apesar de ter preparado números, não deixou de evidenciar tudo o que já é por demais conhecido e que nos dispensamos de agora repetir. As declarações finais dos candidatos mostraram bem como num caso há ideias claras, concretas e realistas, atendendo à situação do país e do mundo. No outro caso foi o desfilar de palavras numa declaração atabalhoada onde Saddam Hussein aparece misturado com impostos sobre rendimentos singulares e a política como coisa bonita. Enfim, o costume.
Sócrates ganhou neste debate o crédito para a maioria absoluta de que precisa para governar sem álibis. Se falhar, não nesta ou naquela proposta que se venha a revelar impossível de atingir, mas na capacidade para imprimir ao país uma governação séria, competente e com um rumo estratégico que permita sair do entulho em que o país foi mergulhado, cá estaremos todos nós, os cidadãos de consciência livre, para o julgamento eleitoral em 2009. É assim que a democracia deve funcionar.
Morreu François Ascher
Há 15 anos
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