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O MOTOR DA HISTÓRIA NÃO SÃO AS ELITES
Mário Cláudio há pouco, em entrevista a Francisco José Viegas, na RTP, negava a tese que postula a ideia de uma "geração rasca" entre os jovens de hoje e, em particular, entre os estudantes. Dizia o escritor que embora o nível geral de conhecimentos dos alunos seja baixo, nunca como hoje houve uma minoria de excelência entre os estudantes. Já por aqui e pela blogos em geral se debateu isto, por contraponto ao que nos media impressos se escreveu sobre o assunto. Concordo em absoluto com Mário Claudio. Mas a mim não me satisfazem elites muito esclarecidas. Preferia uma boa qualidade do estudante médio pois, ao contrário do escritor, acho que embora sejam os muito bons que marcam a história da literatura, são os cidadãos médios que fazem a história de um país. É desses que temos de esperar uma melhor qualidade. É nesses que temos de investir mais. Mas é também necessário que eles queiram investir mais em si próprios.
Morreu François Ascher
Há 15 anos
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