Sendo juricamente legal a hipótese de fazer aprovar uma nova lei de despenalização da IVG, no caso de não aprovação da mesma em referendo, não é eticamente legítima, demonstrando um desrespeito democrático pela vontade popular expressa no voto. Fica tudo dito sobre quem defende a democracia participativa e depois sugere um tal golpe de
jure na participação dos cidadãos. Mais estranho ainda quando essa sugestão vem de quem acusa o actual secretário-geral do PS de falta de democraticidade na decisão política.
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