Oportuno,
este post de Hugo Mendes. No caso português, as auto-estradas e itinerários principais que na última vintena de anos rasgaram o país, ao invés do que mais frequentemente é avançado, terão contribuído mais para a saída rumo aos grandes centros do que para a entrada nas pequenas localidades do interior. Com muita frequência, aqueles que persistem em nessas localidades residir, referem que o "desenvolvimento das vias rápidas" passa velozmente ao lado das suas localidades e facilita a saída, por motivos de emprego, lazer, serviços de saúde, etc, para onde existem as dinâmicas de vida urbana. Onde o emprego, os equipamentos de lazer, os serviços, estão mais densamente concentrados. Acreditar que facilidades de comunicação conduzem, isoladas e automaticamente, à revitalização, equivale a pensar que o crescimento económico gera automaticamente desenvolvimento.
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