São cada vez mais as questões em relação às quais dizemos: "é preocupante", "preocupa-me imenso". Os professores, por exemplo, há mais de dez anos que se preocupam com o crescendo da indisciplina e violência nas escolas. Os cidadãos, em geral, preocupam-se com imensas coisas. Vejo aqueles que não têm filhos, por opção, preocuparem-se com a queda da taxa de natalidade, os empresários preocuparem-se com a falta de competitividade das suas empresas, os caçadores preocuparem-se com a extinção das espécies que outrora caçaram mais ou menos indiscriminadamente, os que utilizam o automóvel para todas as deslocações, mesmo as de dois quilómetros, preocuparem-se com a ultrapassagem dos limites de poluição do ar. Seria enorme, e fastidiosa, a lista de questões preocupantes e que preocupam toda a gente, o que é deveras preocupante. Enquanto isso, as questões preocupantes aguardam que alguém se preocupe em resolvê-las.
2 comentários:
preocupações não tenho, tenho é ralações, com o indigente nível de contratações do Benfica, por exemplo.
Real
Começo a suspeitar que conhece a minha mãe.
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