Se, porventura, Cavaco vier a ser eleito presidente da República, o país viverá pelo menos cinco anos politicamente conturbados. Com Sócrates, ou com outro primeiro-ministro, viveremos tempos em que Cavaco, por força da personalidade em questão, procurará ocupar a primeira página do protagonismo governativo, sem poderes constitucionais para o efeito. Tal como o primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Mello "apagou" da história quem, em seu tempo, a deveria protagonizar em primeiro lugar, de acordo com as leis então em vigor, o mesmo Cavaco procurará fazer. Disso não têm dúvidas a maioria dos seus apoiantes. E é por isso mesmo que o apoiam e procurarão eleger.
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