A única coisa que espanta na história do fax de Rosa Coutinho para Agostinho Neto é a ingenuidade de António Barreto ao acreditar que um tal fax alguma vez pudesse ter existido, com aquele conteúdo. A questão racial existiu sempre em Angola, mas nunca poderia ter sido assim colocada num fax dirigido ao então presidente do MPLA. Basta ter um mínimo conhecimento da realidade angolana da época. Em primeiro lugar, não era a ala no poder do MPLA quem colocava a questão racial. Em segundo lugar, a relação de Rosa Coutinho com Agostinho Neto não era tratada por fax mas presencialmente.
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