quarta-feira, abril 30, 2008

Da série: "Já fui feliz aqui"

O paradigma geracional

- Tens um blogue? Giro! Eu não tenho, a minha mãe é que tem um blogue.

Decidam-se

Primeiro os ministros (este e os anteriores) pediram às polícias que não ficassem nas esquadras a fazer trabalho administrativo, mas andassem na rua para dissuadir o crime e garantir a segurança dos cidadãos. Agora o ministro pede aos polícias que não andem todos na rua e não deixem as esquadras com um só agente.

Segurança

O ministro disse que a polícia não pode deixar a esquadra com um só agente. Então? Talvez dois? três? Quantos seriam necessários para impedir que onze (11) indivíduos se tenham sentido suficientemente seguros para invadirem uma esquadra da polícia de segurança pública?

Insegurança

"Talvez seja necessário a polícia de segurança pública contratar os serviços de uma empresa de segurança privada para garantir a segurança das esquadras"

Mário Crespo, Jornal das Nove, SIC-N

domingo, abril 27, 2008

Lemos, ouvimos e vemos

«O Santanismo é uma espécie de Sebastianismo pós-moderno. Com a diferença de que no primeiro o "desejado" é apenas desejado por ele mesmo.»

Hidden Persuader, Bichos Carpinteiros, aqui!

[Nota: o autor do post do Bichos Carpinteiros, foi corrigido. O carácter intermitente das postagens de H.P. induziu-nos a tomar como autor o mais permanente, e veterano da política portuguesa, José Medeiros Ferreira. Pelo lapso, o meu pedido de desculpas ao H.P.]

Sondagens e estudos

Está por demonstrar que uma sondagem, e a respectiva análise e interpretação de dados, por si só, possa ser apelidada de "um estudo". Um estudo exige, além da recolha e análise de dados, muito mais. Por exemplo, questão que não é um pormenor, saber quais as relações de causalidade entre esses dados e entre eles e outros que eventualmente deveriam ser convocados para análise.

Coisas complicadas

Quando fazemos um estudo que não foi encomendado mas que antes responde aos nossos interesses científicos estamos sujeitos a interpretações, mas podemos sempre vir a terreiro e sobrepor a nossa própria interpretação dos dados. Quando se trata de um estudo que responde a uma encomenda paga por um qualquer actor social, ou pela instituição que esse actor representa, a coisa torna-se complicada. Não ficaria bem virmos a público dizer que o nosso cliente está a deturpar, no sentido que lhe convém, os dados do estudo que ele próprio encomendou e pagou. Dilemas da profissão.

sexta-feira, abril 25, 2008

Like a bird on the wire




Adam Cohen canta Leonard Cohen

terça-feira, abril 22, 2008

Angola, o Almirante e o Fax

A única coisa que espanta na história do fax de Rosa Coutinho para Agostinho Neto é a ingenuidade de António Barreto ao acreditar que um tal fax alguma vez pudesse ter existido, com aquele conteúdo. A questão racial existiu sempre em Angola, mas nunca poderia ter sido assim colocada num fax dirigido ao então presidente do MPLA. Basta ter um mínimo conhecimento da realidade angolana da época. Em primeiro lugar, não era a ala no poder do MPLA quem colocava a questão racial. Em segundo lugar, a relação de Rosa Coutinho com Agostinho Neto não era tratada por fax mas presencialmente.

Mouros somos todos

Concordo inteiramente com este post. O epíteto é da família daquele outro: mouros. Quem sou eu para negar o monopólio dessa condição a 'Sul' (conceito vago que consistirá numa espécie de mapa cor-de-rosa entre Torres Novas e a Cidade do Cabo)?

segunda-feira, abril 21, 2008

Escrevam isto

O próximo líder do partido citrino é... Santana Lopes. Sim, de novo.

Coerência discursiva

Nem na justificação da "saída" LFM consegue manter num dia o que disse no dia anterior. No dia da demissão dizia ter o partido todo a apoia-lo e "apenas meia dúzia" de militantes contra ele. No dia seguinte dizia que todos os dias tinha "toda a gente contra ele".

Déjà vu

Foi a sensação do país com a subida ao poder laranja de LFM. Ora, o discurso justificativo da actual conjuntura citrina, de "facadas nas costas", é um plágio do recém-nascido no berço a levar chapada dos irmãos. Déjà vu...

Luís Filipe

Creio que há um problema onomástico qualquer com este nome. Já tinha alertado para isso aqui.

sexta-feira, abril 18, 2008

Oportuno

foi António Costa. Aproveitou a apresentação do futuro alargamento da estação Oriente, para recordar a necessidade de reconversão da linha oriente-santa-apolónia, dando outro uso à estação de santa apolónia. Isto permitiria requalificar toda aquela zona da cidade, ligando-a à zona histórica, potencializando, desse modo, a sua revitalização. Boa tacada!

Berlusconi

já esteve mais longe de regressar ao poder. Também em Portugal.

quarta-feira, abril 16, 2008

De regresso das obras


Este periódico está de volta, embora sem periodicidade.

Prognóstico reservado

Há duas ou três semanas no programa A Regra do Jogo, José Miguel Júdice e António Barreto profetizaram, como quem diz algo de banal, o fim do PSD. Na altura pareceu-me excessivo. Hoje já não me parece. Creio que se não está morto, está em coma com prognóstico reservado. O problema, porém, é que o que pode estar em vias de extinção é o PSD que historicamente se conhece. Em Itália, Berlusconi acaba de voltar ao poder com uma vitória esmagadora. Há sinais preocupantes para as democracias e, infelizmente, o triste espectáculo do PSD é apenas um deles.

Mercado

No último Expresso da Meia Noite (SIC-N), Francisco Louçã opôs-se ao uso da expressão mercado de trabalho "porque o trabalho não é algo que se produz e consome". Louçã é que é economista, mas eu aprendi que o mercado é o lugar onde se compra e vende e não o lugar onde se produz e consome.