Os incentivos fiscais às empresas que se localizem no interior do país constituem uma medida necessária, mas não suficiente, para inverter o subdesenvolvimento daquela faixa do território continental nacional. Para gerar desenvolvimento local daqueles territórios continuará a faltar
escala, aglomeração e proximidade. Três requisitos que permanecem essenciais à criação de uma dinâmica socio-económica positiva em qualquer território. Ora, a eventual procura de meia dúzia de empresas atraídas por tais incentivos, revelar-se-á insuficiente para atraír população, ou fixar a que lá existe. Sobretudo população com massa cinzenta e capacidade de consumo, que actualmente é aquela que cria dinamismo às economias e aos territórios.
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