O que aqui escrevi sobre participação tem a ver com isto e só com isto. Hoje as pessoas já não se mobilizam para o comício ou o festejo eleitoral. Cada vez menos. O mundo mudou. Antes também se utilizavam técnicas para simular a participação. Hoje torna-se desnecessário, porque ninguém vai atrás de movimentações populares. Mas a encenação é, sobretudo, para os media. É a cenografia da participação. Já foi com os jovens, mas esses agora têm outras formas de participação e entretenimento.
Quem é que não passou na rua por uma caravana no momento em que o candidato fala para a câmara da TV e não viu dez pessoas à volta do candidato para parecerem uma multidão e à volta delas apenas transeuntes "ginjando-se" para o que ali se encena?
Há que reinventar outras formas de ligar a política à vida.
Morreu François Ascher
Há 15 anos
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