A entrevista do primeiro-ministro era suposto ter encerrado um assunto que era um "não- assunto", contudo, ao que parece, não encerrou. A continuidade diária desse assunto nos media é insustentável porque desgastante para a governabilidade do país. O que a UNI e alguns interesses - claros uns, obscuros outros -, pretendem, parece evidente. Ou o primeiro-ministro põe termo, em definitivo, a todas as dúvidas e suspeições que diariamente vêm a público, ou o país torna-se ingovernável e o governo paralisado, voltando tudo ao grau zero onde se encontrava em 2004. Não me parece sustentável, por mais tempo, esta situação. Creio que Sócrates tem pouco mais do que algumas horas para esclarecer, cabal e definitivamente, este "não-assunto", para que os verdadeiros assuntos da governação possam prosseguir caminho.
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