sexta-feira, janeiro 20, 2006

Um favor que se dispensava (2)

Começo a pensar que o ministro das finanças está mortinho por ter Cavaco como PR. Primeiro foi a atoarda sobre a falência, no prazo de dez anos, do financiamento das reformas. Agora foi o aumento dos combustíveis a três dias das eleições. Pacheco Pereira, que há meses previa a abertura dos cordões da bolsa governamental para amarrar votos nas autárquicas e presidenciais, está em silêncio quanto a estas demonstrações de indiferença do governo à sensibilidade dos barómetros eleitorais. Não admira, pois, que Pacheco já fale de "governo Cavaco" e do "PS como maior partido da oposição". São lapsos que nem Freud explica. Depois digam que "é a vida", mas não se admirem se o pântano vier logo a seguir...

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