segunda-feira, janeiro 17, 2005

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PHILOS

Tenho grande admiração e respeito pelo trabalho dos filósofos e pela Filosofia. Todos sabemos quanto a ambos devemos no longo caminho da humanidade, da ciência e do conhecimento em geral. Por maioria de razão me merece igual admiração e respeito o trabalho de um filósofo português. E quem seria eu para o questionar, quando acaba de ser considerado um dos maiores filósofos da contemporaneidade? Ainda assim, humildemente, aqui afirmo que, como sociólogo, não sei o que seja "o português", teria dificuldade em conferir à "sociedade portuguesa" um atributo psíquico, porque uma sociedade não é uma entidade psíquica ou, enquanto tal, passível de condição psíquica, e seria, ainda, incapaz de falar de Portugal como entidade abstracta com capacidade para exprimir sentimentos, ou permitir um "sistema" que determine os mesmos sentimentos, posturas sociais, comportamentos, representações, formas de estar, ou o que quer que seja, de modo assim generalizado.

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